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O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) procurou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para tentar apaziguar os impactos de uma postagem polêmica que envolvia o nome do senador e da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Em um áudio enviado via WhatsApp, Gayer alegou que a publicação foi um "mal-entendido" e colocou-se à disposição para esclarecimentos. No entanto, Alcolumbre optou por ignorar a mensagem.
“Não era um áudio para ter uma resposta. Era apenas um áudio explicando e esclarecendo o mal-entendido e me colocando à disposição para mais esclarecimentos”, afirmou Gayer em entrevista ao jornalista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, nesta sexta-feira (14).
Além da mensagem, Gayer também buscou apoio de senadores aliados para intercederem junto a Alcolumbre. Entre eles, o senador Marcos Rogério (PL-RO) teria atendido ao pedido.
Repercussão da postagem
A crise teve início após uma publicação feita por Gayer na rede social X (antigo Twitter), na quinta-feira (13), em que insinuou uma relação entre Gleisi Hoffmann, seu namorado, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), e Davi Alcolumbre. “Me veio a imagem da Gleisi, Lindbergh e do Davi Alcolumbre fazendo um trisal. Que pesadelo”, escreveu o parlamentar.
A postagem gerou forte repercussão e levou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a intervir. Motta, que estava em São Paulo, entrou em contato com Gayer para repreendê-lo e convocou o deputado para uma conversa pessoal na próxima terça-feira (18).
Com a crescente repercussão negativa, Gayer apagou a publicação e tentou minimizar a polêmica. Segundo ele, a postagem foi removida antes de ganhar grande alcance na imprensa, por ter reconhecido que o conteúdo era “infeliz”. O parlamentar negou, no entanto, que tenha feito qualquer acusação direta.
Possível representação no Conselho de Ética
Apesar das justificativas de Gayer, Davi Alcolumbre afirmou que pretende acionar o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados com uma representação por quebra de decoro parlamentar. Em sua defesa, Gayer argumentou que estaria sendo usado pelo PT como um "bode expiatório" para desviar o foco de declarações polêmicas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A polêmica começou após uma declaração de Lula durante um evento, na terça-feira (12), em que afirmou ter nomeado uma "mulher bonita" para melhorar a relação com o Congresso. O comentário gerou críticas tanto dentro quanto fora do governo, intensificando ainda mais o debate sobre a indicação de Gleisi Hoffmann para a articulação política do governo.
Fonte: Brasil247
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