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Na última sexta-feira (17/11), durante um evento na sede da ONU em Nova Iorque, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) proferiu um discurso controverso, causando agitação entre os presentes e gerando debates acalorados em diversas esferas.
O evento, que celebrava o 75º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, foi palco para reflexões sobre a importância dos direitos fundamentais para a sociedade global. No entanto, o discurso de Ferreira tomou um rumo diferente ao abordar questões políticas e ideológicas.
Em seu pronunciamento, divulgado com legendas em inglês pelo portal de notícias 'Metrópoles', o parlamentar mineiro expressou opiniões sobre a suposta intenção da esquerda em desmantelar valores caros à sociedade ocidental. Ele argumentou que o processo começaria pela desconstrução da realidade, afirmando que, ao eliminar conceitos concretos como masculino e feminino, tudo se tornaria relativo.
"Primeiro, se destrói o sentido da realidade, se não há mais mau e bom, tudo passa a ser relativo. Para que dizer que existem os homens ou as mulheres, acaso não é um conceito concreto? Então, esse conceito tem que ser abolido e a segunda etapa é a destruição da identidade. Se você não é nada, você pode ser tudo", declarou o deputado, conforme registrado pelo 'PlenoNews'.
Além disso, relatos indicam que Ferreira também teria proferido ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), denominando alguns ministros como traidores do povo brasileiro. Em um trecho não divulgado pelo portal, ele teria direcionado críticas à honra do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chamando-o de "ladrão".
O discurso do deputado gerou reações diversas, sendo amplamente discutido nas redes sociais e pela mídia, com opiniões polarizadas sobre suas declarações. Enquanto alguns o apoiam, alegando liberdade de expressão, outros condenam suas falas por considerá-las ofensivas e desrespeitosas.
Até o momento, não houve um pronunciamento oficial da ONU sobre o ocorrido, mas a repercussão do discurso de Nikolas Ferreira continua a suscitar debates acalorados sobre liberdade de expressão, respeito institucional e valores sociais.
Fonte: Urbs Magna
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