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No evento que marcou os 70 anos da Petrobras, realizado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o Deputado Paulo Ramos destacou a relevância da empresa estatal para a soberania nacional e fez um chamado para a recuperação do monopólio estatal do petróleo.
O Deputado Paulo Ramos iniciou seu discurso cumprimentando a Deputada Marta Rocha pela iniciativa de celebrar o aniversário da Petrobras e também estendeu seus cumprimentos a todos os Petroleiros presentes no evento.
Ele ressaltou a importância de reconhecer o trabalho desses profissionais que desempenham um papel fundamental na indústria de energia do país.
Paulo Ramos, que também é um ex-constituinte, fez questão de lembrar que há 35 anos foi promulgada a Constituição de 1988, um marco na história do Brasil. Naquele momento, o mapa estatal do petróleo foi recuperado, garantindo o monopólio estatal.
No entanto, ele lembrou que, posteriormente, o monopólio foi quebrado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
"Não é possível entregar uma fonte de energia tão essencial quanto o petróleo, que ainda é a principal energia que move o mundo, como fizemos no passado", enfatizou o Deputado Paulo Ramos. Ele defendeu a recuperação do monopólio estatal do petróleo como um desafio necessário para garantir a soberania nacional.
Além disso, o Deputado destacou a importância de a Petrobras ser também um instrumento de transição para fontes de energia mais limpas, como a energia eólica, solar e elétrica proveniente de hidroelétricas. Ele ressaltou que o petróleo continua sendo um recurso valioso no presente, mas a transição para fontes mais sustentáveis é essencial para o futuro.
O discurso do Deputado Paulo Ramos também abordou a importância de combater as fake news e conscientizar o povo brasileiro sobre a importância da Petrobras. "Defender a Petrobras é defender a soberania nacional", declarou ele.
No encerramento de sua fala, Paulo Ramos reforçou a necessidade de lutar pela recuperação da soberania do país, destacando que entregar setores estratégicos como a Petrobras, a Vale do Rio Doce e a Eletrobras é algo que não pode ser considerado aceitável.
Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter Ralph Lichotti
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