Desgoverno e abandono: Arco Metropolitano do Rio sofre com falta de iluminação e segurança

A situação é agravada pelo descaso do governo do estado, que parece ignorar as demandas da população e o estado de deterioração da rodovia.

Desgoverno e abandono: Arco Metropolitano do Rio sofre com falta de iluminação e segurança

Há nove anos, o Arco Metropolitano (BR-493) foi inaugurado no Rio de Janeiro, ostentando modernos postes de energia solar que garantiriam uma iluminação sustentável ao longo da rodovia. No entanto, hoje, a via se tornou um cenário desolador de desleixo, com postes caídos e um canteiro central transformado em um "cemitério de postes". O que era para ser um exemplo de eficiência tornou-se um símbolo da insegurança pública e do desperdício do dinheiro do povo.

Com um investimento de quase R$ 100 milhões em postes de aço e placas de energia solar, o Arco Metropolitano, construído em parceria com o governo estadual, se destacava como uma das maiores estradas do mundo iluminadas por fonte renovável. Contudo, o descaso e a falta de patrulhamento rapidamente transformaram os postes em alvo de ladrões, que roubaram as baterias e deixaram as pistas totalmente às escuras, favorecendo a criminalidade e colocando em risco a segurança dos motoristas.

A EcoRioMinas, concessionária responsável pela operação da via desde setembro do ano passado, alega que o sistema já estava vandalizado quando assumiram a concessão e optou por retirar os postes, alegando que representavam riscos aos usuários. Entretanto, até o momento, não foi apresentado um plano concreto para a substituição dos equipamentos e o trecho segue sem iluminação adequada.

Enquanto isso, a população residente na região de Vila de Cava, em Nova Iguaçu, convive com a insegurança e o abandono. Os postes continuam caídos, e as poucas intervenções realizadas não são suficientes para garantir a segurança viária.

A situação é agravada pela falta de compromisso das autoridades responsáveis. O Departamento de Estradas de Rodagens (DER) devolveu a gestão da rodovia ao governo federal em 2018, alegando crise econômica, mas desde então, pouco foi feito para solucionar os problemas do Arco Metropolitano.

Enquanto postes novos, com iluminação convencional, são instalados apenas perto da futura praça de pedágio em Itaguaí, a população clama por uma solução abrangente para a segurança e iluminação adequada em toda a extensão da rodovia.

O Arco Metropolitano é mais um exemplo do descaso com o dinheiro público e o abandono de infraestruturas essenciais para o bem-estar e segurança da população. A falta de compromisso com a sociedade iguaçuana e os cidadãos em geral é evidente, deixando claro que o Rio de Janeiro não é lugar para iniciativas amadoras ou gestões irresponsáveis. É hora de exigir responsabilidade e eficiência por parte das autoridades, para que a segurança pública e o bem-estar dos cidadãos não sejam jogados pelo ralo do descaso e da ineficácia.

 

 

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Título revisado: Abandono, caos e insegurança: O Arco Metropolitano do Rio é palco de assaltos e roubos sob o descaso do governo estadual

Há nove anos, o Arco Metropolitano (BR-493) foi inaugurado no Rio de Janeiro, prometendo ser um marco de modernidade e segurança. No entanto, a realidade que se impôs é sombria, com um cenário de abandono e caos. O canteiro central se transformou em um "cemitério de postes", e a insegurança impera ao longo da rodovia, tornando-a um terreno fértil para assaltos e roubos. Tudo isso enquanto o governo estadual permanece inerte diante dos problemas.

O investimento de quase R$ 100 milhões em postes de aço e placas de energia solar, que deveriam garantir uma iluminação sustentável e segura, revelou-se um desperdício de dinheiro público. A ausência de patrulhamento e a facilidade de acesso aos postes permitiram que ladrões roubassem as baterias, mergulhando a via na escuridão, transformando-a em um verdadeiro pesadelo para os motoristas.

A população residente na região de Vila de Cava, em Nova Iguaçu, vive sob constante ameaça. A falta de iluminação tornou-se um convite ao crime, e relatos de assaltos e roubos são frequentes. A estrada, que deveria facilitar a mobilidade e o desenvolvimento, tornou-se um campo minado de insegurança.

A EcoRioMinas, concessionária responsável pela operação da via desde setembro do ano passado, alega que o sistema já estava vandalizado quando assumiram a concessão. No entanto, a falta de uma solução rápida e eficaz revela a falta de compromisso e competência da concessionária em lidar com os problemas emergentes.

A situação é agravada pelo descaso do governo do estado, que parece ignorar as demandas da população e o estado de deterioração da rodovia. O Arco Metropolitano é mais um reflexo da incapacidade administrativa e da negligência do governo em enfrentar os problemas reais enfrentados pela sociedade.

Enquanto postes novos, com iluminação convencional, são instalados apenas perto da futura praça de pedágio em Itaguaí, a população da região vive com medo e indignação. É urgente que o governo do estado assuma a responsabilidade e tome medidas concretas para garantir a segurança e a integridade dos cidadãos que utilizam essa importante via.

O Arco Metropolitano do Rio tornou-se um símbolo do abandono, da insegurança e do desrespeito ao cidadão. A sociedade iguaçuana e todos os cidadãos fluminenses merecem mais do que um jogo de empurra entre concessionárias e governantes. É hora de agir, tomar providências efetivas e mostrar um verdadeiro compromisso com a segurança e o bem-estar da população. A mudança é urgente e necessária, antes que mais vidas sejam afetadas pela negligência e pela falta de ação do governo estadual.

Por: Arinos Monge.

Por Coluna Arinos Monge em 31/07/2023

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