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mês que marca o início do verão no hemisfério sul chega com um colorido intenso no laço para reforçar a importância de proteger a pele da exposição ao sol e, consequentemente, evitar o câncer de pele. Dezembro recebe o laço laranja como forma de chamar a atenção para essa doença que é a principal incidência de câncer no Brasil. O carcinoma, conhecido também como câncer de pele não melanoma, responde por 31,3% dos casos de câncer no Brasil e pode ser evitado, uma vez que está relacionado diretamente com a exposição aos raios ultravioleta.
O câncer de pele é mais comum em pessoas de pele clara, com mais de 40 anos. Além da exposição ao sol, a baixa imunidade e o histórico familiar podem ser fatores de risco. Vinícius Conceição, oncologista do Grupo SOnHe, explica que os tumores costumam aparecer em regiões que ficam mais expostas, por isso, qualquer alteração na pele merece ser avaliada com cuidado. “A avaliação clínica é sempre importante para ajudar a identificar o câncer de pele no estágio inicial e tratá-lo de forma adequada”, reforça Vinícius.
O tratamento para o câncer de pele costuma apresentar resultados positivos, com mais de 90% de chance de cura do paciente, que pode ser submetido à quimio, radioterapia ou até mesmo à cirurgia. “Não devemos ignorar as alterações na nossa pele, principalmente se elas persistirem”, alerta Vinícius. Observar o próprio corpo é fundamental para que possamos protegê-lo. No caso das pintas, que podem indicar um tipo de câncer de pele, vale a regra do ABCDE. Se a pinta for assimétrica, tiver a borda irregular, apresentar dois tons ou mais, tiver a dimensão superior a seis milímetros e evoluir de tamanho ou apresentar alteração de cor, é muito provável que seja um tumor maligno, caso contrário, é considerado benigno. O médico reforça que são vários os tipos de câncer de pele, sendo o carcinoma o mais comum e o mais simples de ser tratado. No entanto, o apelo da prevenção deve ser feito o ano todo e não apenas no mês de dezembro. “Vivemos num país tropical, com alta incidência de radiação ultravioleta. Portanto, o cuidado com a pele deve ser permanente”, alerta.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil deve diagnosticar 704 mil novos casos de câncer por ano até 2025, sendo mais de 30% de câncer de pele, o que representa mais de 220 mil novos casos por ano. Os homens costumam ser os mais afetados pela doença, respondendo por 51% dos casos. Se as condições climáticas fazem com que a incidência desse tipo de câncer persista no país, é necessário que as pessoas adotem permanentemente hábitos de prevenção ao câncer de pele. O Oncologista Vinícius Conceição explica que a informação é sempre a melhor forma de ajudar na prevenção. “Adotar hábitos saudáveis contra o câncer de pele exige uma mudança coletiva de pensamento. Como o sol intenso faz parte da nossa realidade, proteger a pele é uma necessidade diária”, reforça. Sendo assim, evitar a exposição prolongada no horário de maior incidência da radiação solar (10 e 16 horas), fazer uso de filtro de proteção, óculos escuros e manter uma rotina de exames são formas de prevenir o câncer de pele.
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