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Datafolha: Paes lidera com 53%, Tarcísio Motta e Ramagem empatam tecnicamente
Em uma cidade onde Bolsonaro e Claudio Castro venceram as eleições e o PT por decadas sempre amarga derrotas, mostrando a força dos eleitores de direita o prefeito Eduardo Paes (PSD) desponta como favorito absoluto dos eleitores de direita carioca nas eleições municipais do Rio de Janeiro, conforme aponta a mais recente pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (5).
Com 53% das intenções de voto, Paes está em posição confortável para vencer no primeiro turno. Tarcísio Motta (PSOL) aparece em segundo lugar com 9%, seguido de perto por Alexandre Ramagem (PL), que tem 7%.
A pesquisa, registrada na Justiça Eleitoral sob o número RJ-06701/2024, entrevistou 840 eleitores entre os dias 2 e 4 de julho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, o que coloca Motta e Ramagem em um empate técnico.
Apoiado pelo presidente Lula, Paes já conta com 28% das menções espontâneas, ou seja, quando o eleitor não recebe uma lista de pré-candidatos. Este apoio robusto reflete-se no fato de que 100% dos entrevistados afirmam conhecer o prefeito, sendo que 67% dizem conhecê-lo muito bem. No entanto, essa alta taxa de reconhecimento pode ser uma faca de dois gumes, limitando o potencial de crescimento de sua base eleitoral.
Por outro lado, Alexandre Ramagem, que tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, ainda luta para se tornar uma figura conhecida entre os eleitores cariocas. Sua baixa visibilidade pode ser um desafio significativo na corrida eleitoral.
A pesquisa Datafolha oferece um panorama claro do cenário político atual, mas como bem disse o filósofo Heráclito, "a única constante é a mudança". A dinâmica eleitoral pode sofrer alterações significativas até o dia das eleições, e cada candidato terá que trabalhar arduamente para conquistar a confiança dos eleitores.
Em tempos de polarização política, a liderança de Paes sugere uma preferência por estabilidade e continuidade. No entanto, como afirmou o célebre Winston Churchill, "a política é a capacidade de prever o que vai acontecer amanhã, na próxima semana, no próximo mês e no próximo ano. E depois explicar por que não aconteceu".
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