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Direito de resposta matéria Audiencia marcada para decidir o caso Porta dos Fundos e a saga de Eduardo Fauzi
Exercendo meu direito de resposta e, ainda, na intenção de enriquecer o debate, eu preciso por força de honra, apresentar algumas considerações sobre o recente artigo que relata os acontecimentos em torno do Ataque ao Porta dos Fundos, como retaliação pelo Especial de Natal exibido em 2019, onde Jesus Cristo vem retratado como homossexual e Maria Sua Mãe, como adúltera.
A narrativa de fuga premeditada para a Rússia carece de fundamento. Eu apenas estava passando o ano novo e o natal ortodoxo, celebrado a 7 de janeiro, com minha esposa e filho, que são cidadãos russos e, à época, moravam em Moscou, na época em que o ataque aconteceu.
A acusação se deixou capturar pela narrativa da mídia que queria encontrar um "culpado" para sacrificá-lo no altar do politicamente correto.
A atuação da justiça brasileira, sob a condução da juíza Daniella Alvarez Prado, parece ter tardiamente entendido que não existem provas quaisquer que me liguem ao evento e que toda a campanha movida contra mim se torna questionável quando analisada à luz da alegação de que eu sou vítima de perseguição, jurídica e midiática, devido às minhas crenças políticas e de cunho conservador.
A revogação da minha prisão, por excesso de prazo, demonstra todo o desinteresse do Ministério Públoco em me levar a juízo de forma célere, me deixando "mofar" na cadeia, antes que eu pudesse demonstrar minha inocência. Levanta sérias dúvidas sobre a imparcialidade do sistema judiciário e escancara a perseguição política que cristãos e conservadores podem estar sofrendo.
É essencial que sejam feitas reflexões profundas sobre a justiça e a equidade no tratamento de casos envolvendo indivíduos com posicionamentos ideológicos não alinahdos com o que nos manda a grande mídia.
Este caso, longe de ser apenas uma questão jurídica, coloca em evidência a importância de garantir que todos os cidadãos sejam tratados com justiça, independentemente de suas convicções políticas. É fundamental que a sociedade permaneça atenta e vigilante, assegurando que os direitos individuais sejam preservados e que a verdade prevaleça no final.
Meu único "crime" foi, ao final, pregar que a Liberdade de Expressão precisa, sim, ter limites, e um desses limites culturais é, seguramente, respeitar o que é considerado sagrado e importante pelo outro, sem o que não existe "diversidade", nem "democracia".
Atenciosamente, Eduardo Fauzi.
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