Diversidade de setores é uma das marcas das startups do Rio de Janeiro

Blog: Coalizão Rio

Diversidade de setores é uma das marcas das startups do Rio de Janeiro

Quando olhamos para as startups do Rio de Janeiro, algo que chama a atenção são os mais de 30 setores de atuação. Os principais são Edtech (56), Fintech (56), Indústria 4.0 (45), Healthtech (40), Adtech (39) e Retailtech (39).

Segundo o Distrito Dataminer, as startups voltadas à educação representam 11,9% das empresas nesse tipo no Rio de Janeiro. Em comparação com outros estados em que houve levantamento, o número é bastante expressivo.Em Santa Catarina e no Paraná, por exemplo, as edtechs representam 4,3% e 7,0% das startups, respectivamente.

Mas também há startups de setores menos conhecidos, como o das autotechs, formado por negócios que trazem propostas inovadoras para o setor automotivo, e das fashiontechs, de soluções que unem moda e tecnologia.

Empresas se concentram na capital

Como é de imaginar, as startups fluminenses se concentram principalmente na capital: 85% estão localizadas na cidade, o que corresponde a 402 empresas. A vizinha Niterói também tem boa presença: são 26 startups, ou 5,5% do total. O bairro com mais negócios desse tipo é o Centro, com 25% do total. Em segundo lugar, fica a Barra da Tijuca, que concentra 17,6%.

No restante do estado, entretanto, o número de startups ainda se mostra tímido.

Soluções B2B são dominantes

No Rio de Janeiro, a maioria das empresas é voltada para outros negócios, assim como nos outros estados analisados pelo Distrito. As empresas que oferecem soluções B2B correspondem a 53,9% do total. Já aquelas voltadas ao consumidor final, as B2C, são 30,1%.

Algo recorrente em nossos estudos regionais é que normalmente as startups atendem e solucionam problemas de outras empresas. Isso se dá muito pela característica desse tipo de negócio que já nasce com foco em uma oportunidade ou demanda de mercado que não é atendida pelas grandes empresas promovendo soluções bem nichadas e focadas nas dores do mercado B2B.

Foto: Reprodução/Internet

Por Jornal da República em 12/03/2021
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