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A cidade de Maceió enfrenta uma crise alarmante, com diversos bairros ameaçados pelo afundamento do solo, desalojando 55 mil pessoas de suas casas devido às atividades da Braskem. Desde 1997, a empresa extrai sal-gema na região, resultando em um colapso do solo que levou à desativação da operação em 2018. Esse desastre deixou 50 mil desabrigados e desocupou 17 mil imóveis, configurando-se como um possível dos maiores crimes ambientais do mundo.
imagem: Google Maps
Embora a Braskem tenha anunciado um acordo de indenização de R$ 1,7 bilhão com a prefeitura de Maceió, as negociações não incluíram o governo de Alagoas, que busca a suspensão do acordo no Tribunal de Contas da União. O Tribunal de Justiça determinou que a petroquímica indenize o Estado, e um estudo recente aponta um passivo de cerca de R$ 30 bilhões pela empresa. Esta trágica situação destaca a necessidade urgente de reflexão sobre as consequências socioambientais das atividades industriais e as lacunas nos processos de responsabilização.
por: Léo Paes Mamoni
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