Do Google ao TAC, a saga do 'tico-taco-teco': Amorim leva tática de Bolsonaro ao debate carioca

Debate na Band vira caça ao tesouro com 'tico-taco-teco' de Amorim

Amorim vs Paes: Quando o 'tico-taco-teco' entrou na política carioca

TAC 'tico-taco-teco': Leia o Documento na íntegra AQUI

Meus caros leitores, o deputado Rodrigo Amorim resolveu puxar um coelho da cartola - ou melhor, um "tico-taco-teco" do Google.

Em uma jogada digna de um mestre do xadrez político (ou seria do "Imagem & Ação"?), Amorim decidiu canalizar o espírito do ex-presidente Bolsonaro, lançando aos telespectadores um enigma digno da Esfinge: "Procurem no Google" TICO-TACO-TECO.

Ora, ora! Como diria Sherlock Holmes, "o jogo está a pé!". E que jogo, meus amigos! As redes sociais explodiram como pipoca em micro-ondas, com internautas coçando a cabeça, tentando decifrar o que diabos seria esse tal de "tico-taco-teco". Seria uma nova dança do TikTok? Um prato exótico da culinária carioca? Ou quem sabe um código secreto para abrir o cofre da prefeitura?

Mas eis que, qual Moisés descendo do Monte Sinai com as tábuas da lei, Amorim revelou em suas redes sociais o grande mistério. Tratava-se, pasmem, de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) feito na Linha Amarela pelo prefeito Eduardo Paes, contendo uma planilha com esse apelido digno de marchinha de carnaval.

O deputado, não satisfeito em apenas lançar a isca, ainda fez questão de postar o link para o documento, chamando Paes de "FILHO INGRATO DO CABRAL" (sim, em maiúsculas, para que ninguém tivesse dúvidas sobre o tom da acusação).

Amorim mostrou que aprendeu bem as lições do mestre Schopenhauer ou andou assistindo o debate de Bolsonaro com Lula: criar burburinho, confusão e, quem sabe, conquistar alguns votos no processo.

Resta saber se essa tática do "tico-taco-teco" vai render frutos nas urnas ou se ficará apenas como uma nota de rodapé hilária na história das eleições cariocas. Afinal, como diria o imortal Vinícius de Moraes, "o Rio de Janeiro continua lindo", mas sua política... bem, essa às vezes parece mais uma comédia pastelão do que um drama sério.

Que o eleitor carioca saiba separar o joio do trigo, o "tico" do "taco", e o "teco" das propostas sérias. Porque no fim das contas, o que está em jogo é o futuro da Cidade Maravilhosa. E isso, meus amigos, não é brincadeira de "tico-taco-teco".

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