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Como ficou escancarado para o mundo inteiro menos para a grande imprensa brasileira, após a revelação dos escândalos do Pandora Papers, quanto mais valorizado o dólar melhor para o ministro da economia Paulo Guedes e pior para a população brasileira que vê seu poder de compra diminuir a cada dia, ao contrário do ministro e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
E o dólar deu o ar da graça e fechou em alta de 0,72%, a R$ 5,4840, nesta terça-feira (5), após uma arrancada nos minutos finais dos negócios no mercado à vista, com o nervosismo acerca de mais despesas no Brasil se somando ao dia de força da divisa norte-americana no exterior. A cotação desta terça atingiu o nível mais alto desde 23 de abril (R$ 5,4967).
Com o resultado, a moeda norte-americana acumula alta de 0,70% no mês e de 5,72% no ano.
Neste pregão, o Banco Central fez leilão de swap tradicional para rolagem de até 15 mil contratos com vencimento em fevereiro e setembro de 2022.
No exterior, permanecem as preocupações com a desaceleração da economia chinesa e o salto nos preços do petróleo alimenta mais preocupações com a inflação e aperto monetário ao redor do globo.
Na China, outra incorporadora, a Fantasia Holdings, não conseguiu cumprir o pagamento de uma obrigação de dívida de US$ 205,7 milhões, se juntando a Evergrande no clube de empresas que correm o risco de falência.
Na agenda de indicadores, o IBGE divulgou mais cedo que a produção industrial brasileira caiu 0,7% em agosto, na comparação com julho, na terceira retração mensal consecutiva.
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