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Day after
As últimas 24 horas foram históricas para a política brasileira com a aprovação, com folga, da reforma tributária brasileira na CâmaradosDeputados. A bola agora tá com o Senado, que deve colocar a PEC na pauta de votação tão logo retorne do recesso parlamentar, em agosto.
Favoráveis
Com direito a discurso do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), defendendo o texto da reforma tributária, o plenário aprovou, em dois turnos, a proposta já no início da madrugada desta sexta-feira, 7. Os dois placares não divergiram muito: 1° turno com 382 a 118 e, 2° turno, com 375 a 113 votos. O dia de hoje foi dedicado a votar os destaques do segundo turno.
Capital político
No final do dia, três nomes se projetaram no cenário político e, com certeza vão aproveitar o plantio para fazer uma colheita inteligente. Arthur Lira, o ministro Fernando Haddad e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), três correntes ideológicas diferentes, que se sobressaíram nessa negociação importante para o país.
Carf
Nesta sexta-feira, 7, a Câmara também destravou a votação do Carf, pauta importante também no bojo da política econômica e, ficou pendente apenas as alterações no novo arcabouço fiscal, que deve ser uma das primeiras votações da Câmara após o recesso parlamentar.
'Marco histórico'
Assim descreveu à Coluna a aprovação da reforma tributária o decano da Câmara, o deputado federal Átila Lins (PSD-AM). Aos 72 anos de idade e com nome mandatos consecutivos na casa legislativa, o parlamentar amazonense viu e acompanhou ao longo das últimas três décadas todos os ensaios do Legislativo e dos governos à época de se enfrentar uma revisão dos impostos brasileiros.
Ao seu tempo
Átila disse reconhecer que esse atraso de mais de 30 anos aconteceu porque os governos anteriores iniciavam ávidos por concretizar todas as reformas juntas: Previdência, trabalhista, política, administrativa e tributária. "Não havia uma concentração na tributária e as reformas mãos fáceis iam sendo aprovadas e a tributária ia ficando para depois. Agora foi diferente. O foco do novo governo foi sobre ela", analisou o parlamentar.
Recesso branco
Depois de uma semana intensa de articulações, reuniões, debates e muita negociação e, faltando uma semana para que os nobres parlamentares entrem dr "férias", nos bastidores da Câmara já fala-se em "recesso branco" na semana que entra. E, pelo histórico da casa, vai ser.
Sem escapatória
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, até conseguiu ganhar uma semana de reflexão antes de ir depor na CPI mista dos Atos Antidemocráticos. Mas da próxima terça-feira, 11, ele não escapa. Já está agendado seu depoimento na comissão do Senado.
Requerimento
A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) formalizou pedido à CPI dos Atos Antidemocráticos para que sejam convidados à comissão, na condição de colaboradores da investigação, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) e o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, que atuou como interventor do DF após os atos anarquistas de 8 de janeiro.
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