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O icônico Nelson Sargento, conhecido como o "Homo Universalis," já dizia que o samba agoniza, mas não morre. E, de fato, essa afirmação continua verdadeira. A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SECEC), sob a liderança da Secretária Danielle Barros, tem demonstrado resiliência diante dos desafios dos últimos dois anos de epidemia do Coronavírus. Ela não apenas se adaptou, mas também criou políticas públicas que garantiram a segurança de todos os segmentos culturais do estado do Rio de Janeiro. Especificamente, para o Carnaval de 2024, a SECEC estabeleceu metas rigorosas para auxiliar a cadeia produtiva do Carnaval, mitigando os impactos da pandemia.
O título deste artigo nos leva a explorar um universo criativo, mágico e cultural: o samba, as escolas de samba e o Carnaval. Mesmo diante de críticas aos governos na área da Cultura, o governo do Rio de Janeiro encontrou soluções honestas e eficazes para apoiar os fazedores de cultura do estado, especialmente aqueles envolvidos na indústria criativa do Carnaval.
A presença desse apoio, especialmente durante o auge da pandemia do Coronavírus, é inegável. A Cultura desempenhou um papel crucial ao aliviar o sofrimento das pessoas confinadas em suas casas durante o isolamento social. A SECEC, através de ações financeiras e educativas, apoiou mais de 1.600 pessoas envolvidas no Carnaval. Mais de R$ 42 milhões foram investidos no Carnaval em todo o estado, beneficiando escolas de samba, blocos, bandas, bois pintadinhos, grupos de bate-bola e até as Folias de Reis, que, embora não sejam manifestações carnavalescas estritas, receberam apoio financeiro merecido.
A SECEC lançou 414 projetos em editais para apresentações em todo o estado, beneficiando 17 projetos de cultura carnavalesca através da Lei de Incentivo SECEC. Além disso, a secretaria não apenas contribuiu financeiramente, mas também forneceu orientações, mesmo durante a pandemia, para os fazedores de cultura do Carnaval.
E a SECEC continua sua missão de apoiar o Carnaval. Nos próximos dias, um novo edital será lançado, visando beneficiar aqueles que se preparam para o Carnaval de 2024. O Carnaval não deve ser visto apenas como uma celebração cultural, mas como uma fonte econômica de recursos para o estado. Os números demonstram que o Carnaval movimenta bilhões de reais, mesmo apenas na capital, o que sugere que os outros 91 municípios poderiam seguir o exemplo da capital e investir em desfiles de escolas de samba e outras iniciativas culturais.
Embora o Carnaval não tenha origem brasileira, o Brasil conquistou respeito internacional ao desenvolver e adaptar manifestações culturais únicas, trazendo da periferia do Rio de Janeiro essas preciosidades antropológicas, de origem complexa.
Os números do Carnaval são impressionantes e demonstram a necessidade de incluir o Carnaval nas políticas de gestão pública, ao lado de Educação, Cultura, Saúde e Segurança Pública. Os dados compilados pelo subsecretário Marcel Balassiano e a presidente da Fundação João Goulart, Rafaela Bastos, mostram picos de circulação financeira durante o Carnaval, justificando o investimento do governo estadual. O Carnaval não é apenas rentável, mas também pode capacitar jovens, adultos e idosos, criando empregos e gerando receita para as cidades.
Em resumo, o Carnaval é um produto cultural, turístico, social, inclusivo e sustentável. Tudo isso foi criado pelo povo e deve ser devolvido de volta ao povo fluminense. É hora de discutir o Carnaval do estado do Rio de Janeiro dentro das diretrizes e objetivos orçamentários do estado, garantindo que essa celebração continue a prosperar e beneficiar a todos.
Por Jéssica Porto e Robson Talber
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