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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) formalizou nesta quinta-feira, 21, seu pedido de licença da Câmara dos Deputados por 122 dias. O afastamento será dividido em dois dias para tratamento de saúde e 120 dias para tratar de "interesses particulares". A solicitação foi confirmada pelo líder do PL na Casa, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ).
Atualmente nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro afirmou que pretende atuar contra o que classifica como ameaças à liberdade de expressão no Brasil. Durante uma transmissão ao vivo em comemoração ao aniversário de 70 anos do ex-presidente Jair Bolsonaro, o parlamentar reafirmou sua intenção de mobilizar autoridades norte-americanas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes é relator do processo em que o ex-presidente é acusado de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado.
Com o afastamento, Eduardo Bolsonaro deixará de receber o salário de R$ 46 mil durante o período de licença. Conforme o regimento da Câmara, ao exceder 120 dias, é obrigatória a convocação de um suplente para ocupar a vaga. O substituto será o missionário José Olímpio (PL-SP).
Além do pedido de licença, Eduardo Bolsonaro declarou na última terça-feira, 18, que avalia solicitar asilo político ao governo dos Estados Unidos. O parlamentar alega estar sendo perseguido pelo ministro Alexandre de Moraes. O asilo político é uma proteção concedida por um país a estrangeiros que alegam sofrer perseguição em sua nação de origem. Em entrevista à CNN, Eduardo reforçou sua preocupação com as decisões do magistrado e indicou que pode buscar essa alternativa para se manter fora do Brasil.
Fonte: Uol
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