Eduardo Bolsonaro vira piada nas redes após ser humilhado na Argentina

O filho do ex-presidente da República tentou defender o armamento da população em uma entrevista para uma TV argentina e foi cortado

Eduardo Bolsonaro vira piada nas redes após ser humilhado na Argentina

Eduardo Bolsonaro vira piada nas redes após ser humilhado na Argentina

Eduardo Bolsonaro vira piada nas redes após ser humilhado na Argentina. Reprodução redes sociais

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi para a Argentina para acompanhar o primeiro turno da eleição do país, que elegeu o candidato peronista Sergio Massa com 36% dos votos, contra 30% de Javier Milei, apoiado por Eduardo.

Durante uma entrevista em um canal de televisão argentino, Eduardo Bolsonaro começou a repetir o discurso que ele faz no Brasil, ou seja, de que os cidadãos devem lutar pelo direito de ter uma arma para se defender.

Quando os apresentadores entenderam a lógica do pensamento de Eduardo Bolsonaro, eles o interromperam ao vivo. O fato viralizou, e Eduardo Bolsonaro acordou com duas hashtags no Twitter: "Eduardo Bolsonaro" e "Bananinha".

Confira abaixo as melhores reações diante do vexame que Eduardo Bolsonaro passou na Argentina:

Massa detona Milei: "esse não é um país de merda"

Após surpreender ao liderar o primeiro turno das eleições presidenciais na Argentina, o ministro da Economia Sergio Massa pediu aos argentinos "humildade" diante do "ódio" e mandou um recado direto ao adversário no segundo turno, o representante da ultra-direita fascista Javier Milei, que recomenda aos jovens que tenham condições para "deixar esse país de merda".

"Estou convencido de que esse não é um país de merda como têm dito, mas que esse é um grande país", disse Massa em discurso após a confirmação do segundo turno nas eleições presidenciais, que acontece no dia 19 de novembro.

“Venho pedir-lhes que redobrem a sua humildade a partir de amanhã diante daqueles que nos atacam, nos atacam, nos insultam, para dar a outra face diante do ódio. Vamos trabalhar para que a partir de 2024, o Papa vem para a Argentina", afirmou Massa no fim da noite deste domingo (22).

Com 98,5% das urnas apuradas, o candidato governista soma 36,68%, diante de 29,98% de Milei, considerado o "Bolsonaro" argentino. Apoiada por Mauricio Macri, na direita conservadora, Paricia Bullrich já reconheceu a derrota e marca 23,83% dos votos. 

Representantes da esquerda, que devem se unir a Massa no segundo turno, Juan Schiaretti tem 6,78%, e Myriam Bregman. 2,7%. Somados, os votos dos dois progressistas podem dar maioria a Massa no segundo turno, que terá ainda que disputar uma parcela do eleitorado da centro-direita. No total 77% dos argentinos foram às urnas neste domingo.

Nas redes, Massa repetiu que apelará para "um governo de unidade nacional com os melhores e independentemente da sua força política".

"No dia 19 de novembro temos que definir se construímos um país que acolha a todos ou um país de cada um para si. Vou abraçar cada argentino e cada argentina, não importa o que pensem, não importa a sua religião, não importa a sua condição social", escreveu o candidato governista.

Também nas redes, o presidente Alberto Fernandez comemorou a vitória de Massa.

"Já disse, Sergio é a pessoa mais preparada para garantir um caminho de crescimento e igualdade para a Argentina. O povo argentino se comprometeu a defender o trabalho, a educação, a saúde e os seus direitos", afirmou o presidente argentino.

Em seu discurso, Milei mostrou ter sentido a derrota e tentou mudar seu discurso dizendo que quer "acabar com privilégios" e não com os "direitos".

Eles vão dizer que viemos aqui para acabar com os direitos. Não confundam, viemos para acabar com os privilégios”, disse o representante da ultradireita fascista.

Milei ainda reafirmou sua intenção de "acabar com o kirchnerismo", incitando apoiadores a seguirem com os discursos de ódio.

"Estou disposto a recomeçar do zero, embaralhar as cartas e começar de novo para acabar com o kirchnerismo", afirmou em hotel no centro de Buenos Aires, voltando a relacionar o governo argentino a "Cuba, Venezuela e Hamas", em repetição do que acontece no Brasil com o bolsonarismo.

Por Jornal da República em 23/10/2023
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