Em Campos, Saúde reforça importância das vacinas de rotina para crianças e adolescentes

Em Campos, Saúde reforça importância das vacinas de rotina para crianças e adolescentes

A Secretaria Municipal de Saúde alerta pais ou responsáveis para a importância de imunizar crianças e adolescentes com as vacinas de rotina previstas no Programa Nacional de Imunizações (PNI), que protegem contra mais de 40 doenças. Por decisão do Ministério da Saúde, a Campanha Nacional de Multivacinação, que terminaria no dia 29 de outubro, foi prorrogada até 30 de novembro. Crianças e adolescentes com idade entre 2 meses a 14 anos, 11 meses e 29 dias não vacinados ou com esquemas incompletos deverão ser levados às unidades de saúde para atualização da caderneta de vacina.

Em todo o município, mais de 30 postos estão abertos de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, para receber os menores. Na Cidade da Criança, a vacinação é exclusiva para crianças de 2 meses a 6 anos, 11 meses e 29 dias. As vacinas, segundo o subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav), Charbell Kury, mudaram o curso das doenças no mundo. Ele disse que uma pessoa vacinada protege duas ou até mais pessoas não vacinadas.

“A vacina é a melhor estratégia de prevenção. Por causa dessa estratégia, doenças infecciosas como a poliomielite foram erradicadas do território nacional, mas outras como a meningite podem retornar se a cobertura vacinal estiver baixa”, disse.

Charbell citou o sarampo como exemplo de doenças cujo vírus havia sido eliminado, mas voltou. Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), declarando a região das Américas livre da enfermidade. Desde 2018, porém, a incidência de casos da doença voltou a acontecer. Em 2019, o maior número de casos foi registrado nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

Ele destacou ainda que o Brasil é referência mundial no processo de imunização, mas devido à pandemia muitas pessoas deixaram de ir aos postos por medo. Na opinião do médico, outros motivos também têm contribuído para a redução da cobertura vacinal. “Um deles é a hesitação vacinal, que é a indecisão em relação à vacina, ou seja,  preferem acreditar na suposta reação que o imunizante pode causar do que no seu benefício. Estudos mostram que seis em cada dez pessoas acreditam mais nas notícias falsas divulgadas nas redes sociais do que nos profissionais de saúde”, acrescentou.

 

Por Jornal da República em 16/11/2021
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