Em coletiva, Bolsonaro vira sommelier de como é um golpe de estado e rebate indiciamento e pede acesso a inquérito sigiloso

Ex-presidente nega plano golpista e critica atuação do TSE nas eleições

Bolsonaro nega participação em plano golpista e critica investigações

Em sua primeira manifestação pública após ser indiciado pela Polícia Federal por suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou veementemente qualquer participação em planos para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira, Bolsonaro afirmou: "Golpe de Estado tem que ter a participação de todas as forças armadas, senão não é golpe de estado. Ninguém dá golpe de estado com general da reserva e mais meia dúzia de oficiais."

O ex-presidente questionou a legitimidade das investigações em curso, alegando falta de transparência e acesso aos autos do inquérito. Bolsonaro também criticou duramente a atuação do Tribunal Superior Eleitoral durante as eleições de 2022, afirmando que houve parcialidade nas decisões que, segundo ele, teriam favorecido seu adversário.

Em um momento controverso, Bolsonaro mencionou um inquérito de 2018 que, segundo ele, poderia lançar dúvidas sobre a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro. O ex-presidente pediu que a imprensa e seu advogado busquem acesso a esse documento, classificado como confidencial.

Sobre as acusações de que teria conhecimento de um plano para assassinar autoridades, Bolsonaro foi enfático: "Esquece. Jamais. Dentro das quatro linhas, não tem pena de morte."

O ex-presidente também comentou sobre a situação econômica atual do país, criticando o governo Lula, e defendeu sua atuação durante a pandemia de COVID-19.

A Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal não se manifestaram sobre as declarações de Bolsonaro. O caso segue em investigação.

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Por Jornal da República em 26/11/2024
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