Entre a cruz de Gleisi Hoffmann e a espada de Quaquá: a incoerência política no palco brasileiro

O PT e seus paradoxos: pregando uma coisa, fazendo outra

Entre a cruz de Gleisi Hoffmann e a espada de Quaquá: a incoerência política no palco brasileiro

Entre ditados e reviravoltas, a política brasileira mostra que nem sempre o que se diz é o que se faz, todos sabem nos corredores que Altineu Cortes e Líder do PL na Câmara dos Deputados e Washington Quaquá Vice-presidente nacional do PT, tem uma relação amistosa que "não dá ré!", e parece ir muito além de só, da amizade descrita no Post do Quaquá em seu camarote no carnaval, más línguas dizem até que os dois frequentam as mesmas pedreiras, na região de seus redutos eleitorais.

Quando o jogo vira: a dança das cadeiras políticas e seus passos inesperados

E nesse cenário político onde vale somente "fazer o que eu digo, mas não fazer o que eu faço" parece ser o lema não oficial.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, fez um chamado ao partido para enfrentar o bolsonarismo de peito aberto.

Curiosamente, essa convocação vem à tona enquanto o prefeito de Maricá, um município conhecido por suas políticas progressistas, nomeia um secretário com inclinações mui bolsonaristas. Ah, a ironia! É como se a política fosse uma grande pizza, onde os sabores se misturam de maneiras inesperadas.

o prefeito Fabiano Horta de Maricá, porque ele mantém no cargo de secretário municipal de Trabalho, o Alessandro Coutinho, que foi Diretor Geral de Hospitais durante o governo Temer e Bolsonaro.

Será que o prefeito Fabiano Horta e o Deputado Quaquá esqueceram que Bolsonaro ganhou do Lula no primeiro e no segundo turno, em Maricá e mantém um bolsonarista 'amarelo', como secretário? E olha que não estamos nem falando da geração de emprego em Maricá, que está muito ruim, segundo dados do CAGED, que por sinal, será divulgado hoje, quinta-feira, pelo MTE.

E por falar em mistura, não podemos esquecer de Alex Bolsas, o superintendente Regional do Trabalho no Rio de Janeiro, cuja permanência no cargo é tão surpreendente quanto encontrar um ananás em uma feijoada.

Bolsas, um bolsonarista de carteirinha, continua firme e forte em sua posição, graças a uma portaria assinada pelo ex-ministro do Trabalho de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, e Alex ficou conhecido quando esteve envolvido na vistoria realizada no Ninho do Urubu após o incêndio.

Essa portaria que nomeou Alex no governo Bolsonaro, que mais parece uma daquelas regras de brincadeira de criança que mudam a todo momento, estabelece que superintendentes em algumas capitais só podem ser preenchidos por funcionários efetivos do Ministério do Trabalho.

"Mas por que não revogam essa portaria?", você deve estar se perguntando. Pois é, essa é a pergunta de um milhão de reais, ou melhor, de votos. O atual ministro do Trabalho, Luiz Marinho, também do PT, parece estar em um verdadeiro dilema shakespeariano: revogar ou não revogar, eis a questão.

Nesse teatro político, onde as cortinas nunca se fecham, a população assiste atônita às reviravoltas, lembrando daquele velho ditado: "Em terra de cego, quem tem um olho é rei". Mas, neste caso, parece que estamos todos em busca de uma visão mais clara do que realmente está acontecendo nos bastidores.

Então, caros leitores, enquanto desvendamos esse enigma, vamos rindo para não chorar, lembrando sempre que, na política, assim como na vida, nem tudo que reluz é ouro. E como diria o grande filósofo contemporâneo, "o importante não é ganhar, mas fazer o adversário perder". Que os jogos comecem!

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Por Jornal da República em 26/06/2024
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