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Acionistas da Eletrobras autorizaram nesta terça-feira (22) o processo de entrega da companhia elétrica em uma Assembleia Geral Extraordinária.
A aprovação aconteceu uma semana depois de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter dado o primeiro aval à venda da estatal. Na ocasião, os ministros do tribunal aprovaram os valores envolvidos na operação, como o bônus de outorga que a Eletrobras privatizada deverá pagar à União pela renovação dos contratos das 22 usinas hidrelétricas da empresa.
A medida provisória que autorizou a privatização da Eletrobras foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em julho do ano passado. O governo pretende transformar a Eletrobras numa “corporation”, ou seja, numa empresa privada sem controlador definido. Modelo semelhante foi adotado na privatização da Embraer.
Nesta terça (22), os acionistas aprovaram os doze itens da pauta para dar prosseguimento ao processo de privatização. Todos os itens foram validados, dentre eles:
O próximo passo é a avaliação do TCU sobre o modelo de venda proposto pela União.
O governo quer fazer a privatização até maio, porque avalia que, após essa data, não seria aconselhável devido às oscilações do mercado diante da proximidade das eleições.
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