Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
Da redação - Seria cômico se não fosse trágico para a população brasileira. Enquanto o presidente Lula, pré-candidato que lidera todas as pesquisas para a presidência da República, considera fundir a Petrobrás e a Eletrobrás em uma grande estatal de energia, o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou em entrevista nesta quarta-feira (11) que pedirá estudos ao governo sobre a eventual privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) – estatal responsável por gerir os contratos da União no pré-sal.
Ou seja, o ministro entreguista terá como primeira ação dele à frente da pasta a destruição completa da nossa soberania nacional. O novo ministro não informou se definirá um prazo específico para esses estudos.
A privatização da Petrobras e da PPSA é um desejo antigo do ministro da Economia, Paulo Guedes, antigo chefe de Sachsida. Porém, encontrava oposição no MME.
"Meu primeiro ato como ministro será solicitar ao ministro [da Economia] Paulo Guedes, presidente do Conselho do PPI [Programa de Parcerias de Investimentos], que leve ao conselho a inclusão da PPSA no PND [Programa Nacional de Desestatização] para avaliar as alternativas para sua desestatização", disse Sachsida.
"Ainda como parte do meu primeiro ato, solicito também o início dos estudos tendentes à proposição das alterações legislativas necessárias à desestatização da Petrobras", completou ministro que apenas escancara que a medida representará a conclusão do golpe de Estado de 2016 que foi consumado para que o Pré-Sal fosse sequestrado pelas petroleiras internacionais e a Petrobrás, Eletrobrás e Correios fossem privatizados.
Medidas 'estruturantes'
Ainda durante a primeira fala como ministro de Minas e Energia, Sachsida afirmou que sua meta é aprovar medidas estruturantes para tornar o Brasil um porto seguro para atração de investimento privado.
Como medidas prioritárias a serem aprovadas pelo Congresso, ele citou:
• o projeto de modernização do setor elétrico, que abre o mercado livre de energia para todos os consumidores;
• o projeto que muda o regime de exploração do pré-sal, de partilha para concessão;
• o projeto que muda o sistema de garantias.
O novo ministro defendeu, ainda, o avanço da privatização da Eletrobras. O processo está previsto para julgamento no Tribunal de Contas da União (TCU) na próxima quarta-feira (18).
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!