ENTREVISTA: Chiquinho Brazão, fala do 'Agosto Lilás' para trazer mais eficácia a Lei Maria da Penha

Aplicativo vai alertar a mulher que agressor está por perto, dando a oportunida dela buscar proteção

Cercado de mulheres a vida inteira, Brazão aprendeu desde pequeno que o respeito a mulher é e sempre vai ser algo para ser defendido.

E como parlamentar, não poderia ser diferente, em meu primeiro mandato como deputado federal, apresentou um projeto de lei que propõe mais eficácia na aplicação da Lei Maria da Penha (PL 146/2021).

Qualquer tipo de campanha, defesa e projeto que vise trazer mais segurança para as mulheres, sempre vai teve seu apoio.

“Agosto Lilás” é uma campanha de enfrentamento à violência doméstica e visa trazer sensibilidade e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher!

Divulgue os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes em suas redes sociais e lembre-se. Violência contra a mulher é crime, denuncie 180.

Sua ligação pode ser a diferença entre a vida e a morte de alguém!

Entrevista

Ralph Lichotti (UH) - Estamos aqui na Merck com o deputado Chiquinho que sempre teve bastante voto aqui na região de Jacarepaguá e a gente que tem filha, e que vive no meio de mulheres temos um agradecimento a fazer para ele que é um dos criadores do “Agosto Lilás”, fala um pouco desse projeto para gente, da Defesa do das mulheres, da Lei Maria da Penha?

 

Deputado Chiquinho Brazão - Bom dia estamos aqui no Conjunto Merck, que a gente sempre teve muito presente, todos aqui sempre nos receberam carinhosamente, sobre o “Agosto Lilás”, eu costumo dizer primeiro somos filhos de uma mulher, e tenho irmãs e a gente fica triste todas às vezes que vê uma violência do por parte principalmente do seu parceiro, do homem contra a mulher, a gente sabe muito bem que sofre as duas famílias, a família do agressor e a família evidentemente da agredida, então eu em Brasília apresentei um projeto de Lei para que a gente pudesse ter um controle sobre isso, para que a gente pudesse, na verdade, fazer a prevenção, para que a tornozeleira eletrônica seja interligada ao monitoramento e com o controle para que a mulher através do seu celular ou outro dispositivo, possa tomar ciência todas às vezes que o agressor ou o seu ex-companheiro, se aproxima de uma metragem ali determinada pelo Judiciário, esse aplicativo vai alertar, para que ela possa sair do local, para que ela possa se proteger junto uma autoridade ou que ela possa realmente para outra região.

Então esse dispositivo, vai dar a vítima sem dúvida nenhuma, uma defesa maior, pois normalmente, o que ocorre é que o ex-companheiro sabe a rotina da mulher, o horário que ela trabalha, onde trabalha, o horário que ela leva as crianças na escola, que ela vai ao mercado, qual o mercado que ela frequenta, então é muito perigoso quando o agressor tem essa ciência e ele tá mais intencionado. Então eu acho que todos os meios eletrônicos cada vez mais, nós temos que aproveitar em defesa da vida.

Por Jornal da República em 06/08/2023
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