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Thiago Sanderson Santos da Cunha, é vice-presidente do Instituto Niemeyer, coordenador do Fórum Estadual de Economia Criativa e articulador social reconhecido no estado do Rio de Janeiro.
Discute (ou lidera) processos que articulam com diferentes formatos de negócios ligados à cultura, à preservação do patrimônio histórico - a exemplo que debateu, o Palácio Gustavo Capanema.
Quando jovem foi líder estudantil, tendo notada atuação junto ao Grêmio do Colégio Estadual Henrique Lage, na Zona Norte de Niterói, onde até hoje reside. É líder e analista político da atualidade.
Aos 17 anos foi eleito para a diretoria da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e dirigente da juventude do PDT, onde tomou gosto por estudar e defender a arte, a educação e o desenvolvimento sustentável.
Thiago Sanderson com a sua filha mais nova, Isabella Sanderson e sua esposa Lucyana Sanderson, na passarela da Rocinha. Momento em que a família compartilha da arte e cultura na famosa obra do PAC, construída por Oscar Niemeyer.
Sanderson, como você avalia a qualidade das leis produzidas no Brasil?
Infelizmente, por conta da dificuldade de acesso à instrução por parte significativa da população e, principalmente pela falta de interesse por política, a qualidade da nossa representação acaba impactada negativamente.
Se temos representações parlamentares com qualidade de atuação questionável e limitado entendimento de seu papel legislativo, é natural percebermos que teremos leis ruins e contraditórias. O resultado disso é que a legislação que não produz nenhum efeito prático na vidas das pessoas, o que é muito comum em nossos parlamentos, em todas as esferas.
O que o Estado do Rio de Janeiro ganharia em ter Thiago Sanderson como Deputado Federal?
Olho para Brasília hoje e os poderes que lá estão e penso "como é possível chegar a esse ponto?".
Às vezes, para transformar essa situação, basta uma boa conversa, esclarecer pontos que causem conflitos e fazer uma articulação transparente, bem feita.
Penso que a principal razão para os diferentes poderes não conversarem é a falta de interlocutores com capacidade de encarar o diálogo com franqueza e de forma propositiva.
É por isso que, no ponto de vista da articulação, tenho ampla consciência de que posso fazer a diferença.
Na atual situação em que se construíram muros de separação ideológicas, verdadeiras trinxeiras foram firmadas, por isso, tenho orgulho de não ter perdido nenhum amigo ou parente sequer, nessa guerra política. Isso aconteceu porque obtive essa capacidade de dialogar e principalmente ao compromisso que tenho com a escuta permanente.
No campo da ação do mandato, pretendo ser um pilar na defesa do planejamento urbano e estratégico das cidades. Não podemos ser reféns dos humores políticos e presenciar todos os anos as tragédias que poderiam ser evitadas.
Costumo dizer que defendo causas, sendo justas, pode ser de qualquer segmento da sociedade que, com certeza terá meu apoio.
Por que decidiu se candidatar a deputado federal nas próximas eleições?
Por uma série de fatores, mas nenhum deles era por desejo pessoal.
Acredito em quadros políticos que representam um projeto que compreenda a sociedade e as suas mais diversas manifestações como elementos fundamentais.
Sabemos que para tirar do papel vários projetos, é necessário ter voz e força política. Como vice-presidente do Instituto Niemeyer, tive que lutar contra os ataques ao patrimônio histórico e cultural do nosso estado e país, em especial as nossas próprias obras.
Vimos que conseguimos ajudar muitos projetos bacanas e que no final ficavam parados por falta de iniciativa política.
Entendemos que nosso projeto pode ultrapassar nossas fronteiras e estar em Brasília proporcionará a ampliação da dessa capacidade de contribuir para tonar realidade muitos projetos de excelência.
É preciso pensar diferente para realizar coisas diferentes.
De que forma sua experiência como vice-presidente do Instituto Niemeyer poderá impactar seu trabalho como deputado federal. Que áreas seriam centrais nesse sentido?
Minha posição primeiramente, é algo que dá muito orgulho. Sou o fã número 1 do saudoso mestre Oscar Niemeyer.
Poder defender sua obra e, continuar difundido seu legado de humanismo e de solidariedade, é com certeza uma honra para mim.
Dito isso, fica claro que a centralidade do mandato estará na vida das pessoas, em planejar as cidades para que a população se sinta parte dela, para promover o desenvolvimento econômico que não sirva somente ao superavit e ao pagamento de juros, mas que garanta emprego e renda para às famílias.
Nosso mandato será de grande escuta e certamente de intensa ação.
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