Entrevista exclusiva com Deputado Federal Márcio Labre *Sem medo de errar*

Deputado federal Márcio Labre defende governos Bolsonaro e Cláudio Castro

Entrevista exclusiva com Deputado Federal Márcio Labre *Sem medo de errar*

Carioca de Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o jornalista e empresário Márcio Labre (PL) disputará mais um mandato de deputado federal, consolidado entre as principais lideranças do presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional.

Árduo defensor da liberdade econômica, da menor intervenção do estado na vida das pessoas, protetor da vida, das liberdades individuais e da soberania nacional, Márcio Labre também não foge dos embates ideológicos com esquerdistas. E acredita na ampliação do campo conservador nessas eleições de 2022 em nível estadual e federal.

Tribuna da Imprensa – Como o Senhor avalia a “onda Bolsonaro, com a quantidade expressiva de deputados eleitos em  2018? O fenômeno continuará nesta eleição de 2022? 

Márcio Labre – Acredito que as eleições de 2018 foram um termômetro do interesse da sociedade em renovar o modelo de governança e de se fazer política no Brasil. A decepção com o lulopetismo foi uma variável que contribuiu de forma relevante para a ascensão de novos atores políticos.

Entretanto, não há como desconsiderar que a pauta levantada pelo nosso presidente, à época, estava em plena sintonia com os anseios do povo brasileiro, considerando as expectativas de maior liberdade econômica, menor intervenção do estado na vida das pessoas, defesa da vida, das liberdades individuais e da soberania nacional.

Este cenário produziu o resultado que vimos e não tenho dúvidas de que ali foi iniciado um processo de mudança de paradigma no país. Em 2022, vislumbro a ampliação da nossa base parlamentar no campo conservador, bem como a reeleição do presidente Bolsonaro.

Tribuna da Imprensa – A pandemia e a questão das vacinas foi positiva ou negativa para o presidente Bolsonaro e sua base de parlamentares?

Márcio Labre – Nem uma coisa nem outra. Acredito que o tema foi politizado de maneira desonesta pela oposição, visando criar narrativas negativas contra o governo que sempre foi sensível ao desafio que se apresentava não só para o Brasil, mas para toda a humanidade. Foram usados termos inapropriados, como negacionismo, genocídio, entre outros, quando na verdade sempre foi defendida a liberdade da comunidade científica para enfrentar um agente patológico até então desconhecido pelo mundo inteiro. Tentaram limitar a ação terapêutica tendo como critério o alinhamento político de quem defendia determinada solução clínica. Isso sim foi uma irresponsabilidade e custou muitas vidas. Portanto, acredito que a história vai se encarregar de revelar quem de fato contribuiu para que a vida não parasse e quem usou cadáveres para fazer palanque político. 

Tribuna da Imprensa – Deputado, em seu mandato, quais as prioridades que o senhor mais defendeu?

Márcio Labre – Sempre estive ao lado das pautas econômicas do governo. Sou um defensor árduo das políticas econômicas na direção de menos intervenção do estado e mais concorrência, pois acredito que o mercado é o principal gerador de riqueza e renda em um país.

Os investimentos em infraestrutura, privatizações, desregulamentações e reformas têm preparado as bases para uma transformação do país no médio e longo prazo, sem prejuízo das políticas sociais compensatórias, que nunca estiveram fora do radar. Não deixamos de fazer o dever de casa.

O auxílio emergencial durante a pandemia foi um exemplo disso. Outra ação importante foi a oficialização do Auxílio Brasil como programa de renda permanente, sem contar o vale-gás oferecido à população de baixa renda.

Neste momento, o governo ainda estuda saídas para aliviar a pressão inflacionária da alta dos combustíveis. Na área da saúde, venho atuando para o fortalecimento das entidades filantrópicas e santas casas. Meu PL 265/2019 é fundamental para recolocar 2.600 unidades hospitalares em condições de atendimento dignas.

No projeto, defendo a ampliação do caixa SUS para 20 anos, o que permitiria que estas entidades possam captar recursos de investimento no mercado, sem uso de dinheiro público, oferecendo como garantia o contrato SUS de 20 anos.

Estes investimentos fariam que os hospitais voltassem a oferecer serviços de saúde de qualidade para mais da metade dos municípios do país, desafogando a rede pública e ampliando a rede hospitalar nacional.

Além disso, trabalho muito na causa de crianças com espectro autista e doenças raras. É uma causa sensível e que merece uma atenção especial do poder público. 

Tribuna da Imprensa – O senhor pretende disputar a sua reeleição? Se sim, para qual cargo?

Márcio Labre – Sim, para deputado federal. Estou filiado ao PL, partido do presidente Bolsonaro, e espero continuar ajudando o governo a avançar. 

Tribuna da Imprensa - Quais as suas expectativas para o governo do Estado do Rio de Janeiro? Aposta na vitória de Cláudio Castro?

Márcio Labre – Evidente que sim. O governador Castro foi uma grata surpresa para a população fluminense. Um grande conciliador. Trouxe de volta a harmonia política no estado. Conseguiu ajustar as contas públicas, salário dos servidores, tem feito grandes investimentos e apoiado os municípios com os recursos procedentes da privatização da Cedae. Merece mais quatro anos à frente da administração estadual, e farei campanha pela sua reeleição sem medo de errar.

 Fotos de divulgação

 

Por Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Diretor do Tribuna da Imprensa

MTb 31.335/RJ

 

 

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