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Ao lado ministro do GSI general Heleno, ex-ajudante de ordens de Sylvio Frota, general opositor do fim da ditadura militar que durou 21 anos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a usar as Forças Armadas para sinalizar que não vai aceitar o resultado das eleições deste ano caso saia derrotado do pleito e ainda anunciou a contratação de uma empresa de auditoria para monitorar os votos, paralelamente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"As Forças Armadas não vão fazer o papel apenas de chancelar o processo eleitoral, participar apenas como espectador do mesmo", disparou Bolsonaro em sua live semanal na noite desta quinta-feira (5).
A declaração vem em meio a falas de ministros do TSE, como a do presidente da Corte, Edson Fachin, de que não aceitará "intervenção" dos militares no processo eleitoral. Enquanto isso, os verde-oliva questionam a segurança das urnas eletrônicas e do sistema de apuração.
Ao citar a contratação de uma empresa de auditoria, Bolsonaro ainda provocou o ex-presidente Lula (PT), dizendo que o objetivo é "garantir" a eleição do petista, que lidera as pesquisas de intenções de voto.
"Eu estive com o presidente do PL, há poucos dias. Como está na legislação eleitoral, nós contrataremos uma empresa para fazer auditoria nas eleições. Agora, deixo claro, adianto para o TSE, essa auditoria não será feita após as eleições, uma vez ela contratada, a empresa começa a trabalhar", afirmou, antes de chegar à provocação ao ex-presidente.
"As eleições têm que ser realizadas sem qualquer sombra de dúvidas. É o momento do TSE mostrar, através dessa empresa de auditoria, que temos o sistema mais confiante do mundo no tocante às eleições (...) Já que a pesquisa diz que o senhor Lula tem 40%, o Lula vai ganhar. Então, quero garantir a eleição do Lula com esse processo", concluiu Bolsonaro. (Da Revista Fórum)
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