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Todos precisamos estar atentos eis que frases modificadas, com narrativas divulgadas por grupos xiitas de apoio a Lula ou Bolsonaro, são divulgadas nas redes sociais, e promovem a disseminação do ódio, revanchismo e causam tensão política. Na avalanche de publicações diárias, 60% são narrativas, descompromissadas com a verdade e alimentando rivalidades. A bem da verdade o grupo esquerdista liderado pelo presidente Lula são os mais instigantes nas redes sociais.
A luz da liberdade de expressão, estamos diante de um dilema social de grandes proporções, que afeta o cotidiano da sociedade mundial. Na contramão da busca para a pacificação no país, a imprensa brasileira em sua maioria vem alimentado essa rivalidade, e com isso disputando a liderança nas pesquisas de opinião, expondo mazelas, em sua maioria provocantes e maliciosas, em flagrante arrepio ao instituto da defesa da democracia e a paz social.
O ataque surpresa do grupo Hamas a Israel desencadeado em retaliação ao Estado Judeu com mísseis lançados sobre Gaza. deu oportunidade ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro sair em defesa de Israel, lembrando que o grupo terrorista parabenizou Lula pela vitória eleitoral de 2022.
A BBC News publicou: “Nas primeiras horas do sábado, final do feriado judaico de Sucot, dezenas de homens armados do grupo palestino Hamas se infiltraram no sul de Israel a partir da Faixa de Gaza. Também foram registrados disparos de milhares de foguetes vindos de Gaza, que é governada pelo Hamas”. No momento do fechamento da matéria, a imprensa local, informava que o número de vítimas fatais teria chegado a 1.100. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram supostos militantes Palestinos atirando em transeuntes nas ruas da cidade israelense de Sderot. Logo após os primeiros ataques, vo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, postou um vídeo nas redes sociais dizendo que o país estava "em guerra".
“Convoquei os chefes do sistema de segurança, e antes de mais nada os instruí a limpar os assentamentos dos terroristas que se infiltraram — esta operação está acontecendo agora", declarou ele. (Texto original da BBC News).
O conflito territorial
Os conflitos entre Palestina e Israel duram décadas. A disputa de território teve início em 1947, quando as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Região da Palestina. Em 1948 ao ser proclamado o Estado de Israel, despertou a ira dos Palestinos que reivindicou o território. O Hamas, surgiu em 1987 e rapidamente se tornou a maior organização islâmica em territórios palestinos. E cresceu após integrar uma aliança regional com o Irã, a Síria e o grupo islâmico xiita Hezbollah, que opera no Líbano.
Eles lutam contra a ocupação israelense na Cisjordânia e Faixa de Gaza, e opõem à presença estadunidense no Oriente Médio e sua relação de proximidade e apoio a Israel. O Estatuto do Hamas define a Palestina histórica, incluindo a atual Israel, como terra islâmica e excluindo qualquer paz permanente com o Estado judeu. Esse ponto traz divergências, e instiga a atos extremistas.
O Hamas não aceita as condições da comunidade internacional - que exige o reconhecimento do Estado de Israel, renunciar à violência e acatar acordos anteriormente firmados - o grupo é considerado um antissemita e terrorista por Israel e por outras nações, como os Estados Unidos, Reino Unido e países-membros da União Europeia.
A onda terrorista veio na esteira da divergência na região
Nos meses de fevereiro e março de 1996, o Hamas realizou vários atentados suicidas em ônibus, matando quase 60 israelenses, como retaliação pelo assassinato de Yahya Ayyash, fabricante de bombas da organização, em dezembro de 1995.
Com apoio no processo político da região o Hamas venceu as eleições legislativas de 2006, quando passou a controlar a Faixa de Gaza. Após uma década o Hamas reformulou partes do estatuto, alegando que a luta não seria contra os judeus, mas contra "os agressores sionistas de ocupação".
Em 2017, o Hamas aceitou oficialmente a criação de um Estado Palestino Provisório em Gaza, na Cisjordânia, e na área oriental de Jerusalém, mesmo sem reconhecer o Estado de Israel. Para Jeremy Bowen, editor de Internacional da BBC News, os últimos acontecimentos em Israel, não tem precedentes nos mais de 15 anos desde que o Hamas ganhou controle sob a faixa de Gaza.
“O ataque ocorre depois de meses de violência e tensão crescente entre israelenses e palestinos, embora a maior parte dos conflitos esteja concentrada na Cisjordânia, que é o território ocupado por Israel desde 1967, que se estende entre Jerusalém e a fronteira com a Jordânia", escreve.
Posicionamento do governo brasileiro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse estar "chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas”.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou uma nota em que "condena a série de bombardeios e ataques terrestres realizados hoje em Israel a partir da Faixa de Gaza”.
"Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação."
Reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU
O Conselho de Segurança da ONU é formado por 15 países, sendo dez rotativos, entre eles o Brasil, e cinco com assentos permanentes: Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China. Os membros fixos têm poder de veto sobre resoluções do órgão.
Na presidência rotativa do Conselho durante o mês de outubro, o Brasil foi responsável por convocar a reunião emergencial, marcada para este domingo (8), às 16h, no horário de Brasília.
Dessa vez, o embaixador Sérgio França Danese, representante permanente do governo brasileiro junto à ONU, vai conduzir a reunião. O detalhe a ser destacado é que a Reunião será fechada e, provavelmente, o Conselho não fará uma declaração à imprensa, segundo fontes do governo. Porem será possível o representante do Brasil declinar detalhes da discussão para a imprensa. (Imagem: Internet).
ROBERTO MONTEIRO PINHO - jornalista, escritor, ambientalista, influencer, CEO em Jornalismo Investigativo, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI. Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca AP4.2. Membro da Federação das Academias de Letras do Brasil. Técnica em Mediação e Arbitragem. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias nacionais e internacionais. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit, Topbooks), e dos livros: “Os inimigos do Poder”, e “Manual da Emancipação”.
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Contato: robertompinho@yahoo.com.br
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