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ROBERTO MONTEIRO PINHO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleito para um terceiro mandato ao Planalto, apesar de não ter indicado nomes e nem cotado candidatos a nenhuma das pastas (Ministérios e Diretorias). Recente o petista surpreendeu quando anunciou que poderá ter até 33 Ministérios no seu governo. O anúncio entrou no radar econômico e político, e os nomes do novo executivo começaram a ser cogitados.
Alexandre Padilha. Deputado federal pelo PT, foi ministro das Relações Institucionais de Lula e da Saúde da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e na eleição deste ano esteve sempre presente na coordenação de campanha do ex-presidente.
Aloisio Mercadante. É provável que vá para o Ministério das Relações Exteriores, ou até mesmo ser indicado para a pasta de Planejamento, (no governo Bolsonaro foi fundida com a Fazenda). Embora criticado pela cúpula do PT após o impeachment de Dilma por se opor à aliança com o PMDB, ele pode voltar ao governo como coordenador do plano de governo de Lula.
Chico Cesar. Cantor e compositor, o artista é o mais cotado para comandar o Ministério da Cultura. Seu nome é unanimidade no PT, A Pasta será recriada no novo mandato. César, é modesto e chegou afirmar em suas redes sociais que prefere, o ex-ministro Juca Ferreira (PT) ou a deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ), ocupando a Pasta.
Daniela Mercury. A cantora ficou na veia dos petistas, quando xingou Bolsonaro durante um show. Na campanha participou até o final do pleito apostando nos indecisos. É possível, apesar da dificuldade, que ganhe de prêmio a cadeira do Ministério da Cultura.
Felipe Salto. Economista de carreira é secretário da Fazenda do estado de São Paulo. Está praticamente endossado por Lula para assumir a Secretaria do Tesouro, setor estratégico do Ministério da Fazenda.
Fernando Haddad. O ex-ministro da Educação e ex-prefeito da capital paulista saiu da disputa ao Governo de São Paulo derrotado, mas registrou o melhor desempenho do PT no estado e foi importante para encurtar a diferença de Lula a Bolsonaro no Sudeste. Ele reivindica o Ministério da Fazenda, mas seu cacife está mais para voltar à Educação.
Geraldo Alckmin. O vice-presidente eleito, do PSB, tufo indica terá um ministério. Está no acordo e compromisso de Lula nas eleições de prestigiar a colega de chapa. Alckmin poderá ir para o Ministério da Defesa. Assessores próximo de Alckmin aventa a hipótese de ser uma pasta que reunirá pequenas e grandes empresas.
Gleisi Hoffmann. Se destacou por ser defensora da candidatura de Lula e do legado do petista quando ele foi preso, em 2018. Ela esteve presente na campanha, integra a equipe de transição de governo, e poderá ser a Ministra de Planejamento.
Jean Paul Prates. É do PT do Rio Grande do Norte e é atuante na área de energia, tendo atuação no setor de óleo e gás. Deve assumir o Ministério de Minas e Energia, mas também é cotado para assumir a Petrobras.
Juca Ferreira. Está na ampla e concorrida lista para futuro Ministério da Cultura. O sociólogo participou da gestão de Gilberto Gil e o sucedeu no cargo nos governos Lula e Dilma. Ele ocupou as secretarias de cultura de São Paulo e Belo Horizonte.
Marina Silva. A ex-ministra do Meio Ambiente, mesmo tendo rompido com o PT desde 2009, reconciliou-se com o partido nas eleições. Ela foi eleita deputada federal, mas pode voltar a ocupar o Meio Ambiente no novo mandato de Lula.
Márcio França. Ex-governador de São Paulo é o articulador que fez toda engenharia para fechar a chapa Lula-Alckmi, Cotado para assumir o Ministério da Indústria, com promessa de ser recriado por Lula em seu mandato. Ele foi candidato ao Senado por São Paulo neste ano, mas perdeu para Marcos Pontes (PL-SP).
Neri Geller. O deputado federal e ex-ministro de Dilma, é filiado ao PP de Mato Grosso, e foi um dos poucos defensores de Lula no setor agropecuário, abraçando a campanha sobre pressão de setores do Agro. Geller é uma opção para a Agricultura, e concorre com chance de êxito, com Simone Tebet (MDB-MS).
Pérsio Arida. É nome próximo do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), e foi um dos pais do Plano Real, sendo um dos primeiro em apostar na eleição de Lula no segundo turno. Ele ficha certa está na topo da lista do vice-presidente e por isso, possível Ministério da Fazenda. Seu nome tem trânsito livre no mercado financeiro.
Rui Costa. O governador da Bahia é o mais favorito para ficar no topo do Poder ao lado de Lula, e tudo indica que vai assumir a Fazenda no novo governo petista. Ele encerra seu mandato no estado este ano, e deu uma demonstração de unidade no PT ao reconciliar-se com Jacques Wagner e apoiar a candidatura que teve vitória importante de Jerônimo Rodrigues, eleito seu sucessor no governo.
Simone Tebet. A senadora e candidata à Presidência pelo MDB neste ano foi peça chave para a eleição de Lula, colaborando com a campanha especialmente em sua movimentação para os votos de indecisos e pessoas menos afeiçoadas ao PT. Ela, que ambiciona ocupar a Pasta da Educação, está mais para a Agricultura.
Tereza Campello. Foi ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff, e é bem vista aos olhos de Lula como uma opção para ministérios da área social, que serão ampliados no novo governo do petista.
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