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A espuma branca que paralisou a captação de água na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na última segunda-feira (28), foi causada pelo despejo irregular de surfactantes no Rio Queimados.
Os surfactantes são compostos químicos presentes em detergentes e outros produtos de limpeza. Quando despejados de forma irregular nos rios, podem causar danos ao meio ambiente e à saúde humana.
A Cedae, responsável pela operação da ETA do Guandu, identificou que o surfactante foi despejado no Rio Queimados, um dos principais afluentes do Rio Guandu.
Apesar da identificação do local do despejo, ainda não há uma confirmação sobre o autor do crime ambiental. O caso está sendo investigado pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) e pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).
A Polícia Civil informou que a investigação segue em andamento para identificar a origem do material.
O despejo de surfactantes no Rio Queimados é um crime ambiental que pode causar diversos danos ao meio ambiente, incluindo:
-Poluição da água;
-Morte de peixes e outros -animais aquáticos;
-Contaminação do solo e do ar;
-Riscos à saúde humana.
A Cedae informou que a ETA do Guandu voltou a operar normalmente na madrugada desta terça-feira (29).
Por: Arinos Monge.
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