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Desde 2022, Eduardo Paes, atual prefeito e candidato à reeleição pelo PSD, tem buscado fortalecer suas bases com o apoio do PT, uma aliança que promete não apenas recursos, mas também um robusto respaldo político, dada a influência do presidente Lula.
Com preticamente 4 secretarias sob seu comando, o PT, liderado por João Maurício (Pré-candidato a vice-prefeito em Maricá) conhecido como "Joãozinho" no estado e Thiago Presidente (Grupo de Deputada Benedita) do PT carioca, aspira a indicar o vice na chapa de Paes, considerando nomes de peso como ministra Anielle Franco, o secretário de Assuntos Federativos André Ceciliano e os secretários municipais Tainá de Paula (Meio Ambiente), Adilson Pires (Assistência Social), Diego Zeidan (Desenvolvimento Econômico Solidário) e o Felipe Santa Cruz (Governo) que apesar de estar no PSD é um petista nato.
A federação PT - PC do B - PV, já alinhada à reeleição de Paes, enfrenta a concorrência de Tarcísio Motta, do PSOL, que, apesar de correr por fora, não poupa esforços para consolidar apoios dentro e fora da federação.
A articulação de Tarcísio, que já conta com o aceno de Lindbergh Farias do PT, revela uma trama política onde a lealdade e os interesses se entrelaçam de maneira imprevisível.
Tarcísio busca ser a voz da esquerda na cidade, dialogando com PCB e UP, além de sondar lideranças PDT e PSB insatisfeitas com a gestão Paes, e que ainda não fecharam portas para outras possibilidades.
A complexidade das negociações se acentua com a entrada de novos atores no cenário, como o Republicanos, que, sob a influência de figuras como Waguinho e Eduardo Cunha, tende a apoiar Paes, enquanto tenta atrair a ala religiosa liderada por Marcelo Crivella.
A aproximação de Paes com o Podemos, através de Pastor Everaldo, e os apoios naturais de Avante, reforçam sua posição.
Por outro lado, o PP, com Marcelo Queiroz tem como certo a vice vinda do PSDB e o possível apoio de parte do Governo Castro.
Já União Brasil, cobiçado por ambos os lados, adicionam mais camadas a esta disputa lançando o Deputado Bolsonarista Rodrigo Amorim.
O cenário é ainda mais dinamizado pela reunião de mais de 250 petistas em Jacarepaguá, onde a candidatura de Tarcísio Motta recebeu um impulso significativo. Com a presença de Lindbergh Farias e Fátima Lima, a reunião não apenas reforçou o apoio ao PSOL, mas também delineou uma estratégia clara de posicionamento à esquerda, com a promessa de trazer Lula para o centro da campanha de Tarcísio, visando um segundo turno contra Paes.
O Rio em Encruzilhada: Paes Busca Reeleição com Apoio do PT, Enquanto Tarcísio Mira a Esquerda
Com o PT junto ao Palácio da Cidade, os partidos que compõem a federação, PV e PCdoB, têm que estar no mesmo palanque. Apesar disso, o candidato do PSOL, Tarcísio Motta, corre por fora em busca de apoio nas siglas. Ele sondou ainda PDT e PSB, também da gestão Paes.
— A única agremiação que estamos com mais dificuldade é realmente o PT por estar mais comprometida com Eduardo Paes. As demais não fecharam as portas. Dentro da federação, já temos o apoio explícito de Lindbergh Farias e tenho conversas com Dani Balbi, Jandira Feghali e Marina do MST — diz Tarcísio.
Lindbergh Faria (PT) e Tarcísio Motta, que tenta aglutinar a esquerda — Foto: Divulgação
Entenda as negociações
Veja siglas cobiçadas pelos candidatos à prefeitura do Rio — Foto: Editoria de Arte
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Créditos Fotos: Redes Sociais, O Globo e Tempo Real
Por Ralph Lichotti
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