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A saída do advogado Rodrigo Roca da defesa do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), provocou especulações sobre uma possível delação por parte do militar. Isto porque Roca, desde que assumiu a defesa de Cid, deixou claro que "não aceitaria advogar para clientes que façam delação". Já o novo advogado do militar, Bernardo Fenelon, é especialista em delações.
Apesar dos rumores, aliados próximos a Bolsonaro garantiram a Lauro Jardim, do jornal O Globo, que não haverá delação premiada: o tenente-coronel estaria disposto a assumir 100% da culpa pelo esquema de falsificação de comprovantes de vacinação contra a Covid-19.
Também presos, os ex-assessores de Bolsonaro Max Guilherme e Sergio Cordeiro também não vão entregar o ex-chefe, garantem aliados.
"Está tudo 100% alinhado", disse um auxiliar direto de Bolsonaro.
A defesa de Cid tentará negociar um Acordo de Não Persecução Penal, instrumento pelo qual evita-se a prisão de quem comete crimes de menor gravidade e os confessa.
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