'Estou do lado da polícia, nunca dos bandidos. Isso eu deixo para o Marcelo Freixo', diz Cláudio Castro

 'Estou do lado da polícia, nunca dos bandidos. Isso eu deixo para o Marcelo Freixo', diz Cláudio Castro

Candidato à reeleição, o governador Cláudio Castro (PL) afirma, em entrevista ao jornal O Globo, na qual essa Tribuna reproduz trechos,  que não quer nacionalizar a disputa. Correligionário do presidente Jair Bolsonaro, ele tem evitado criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sinaliza para eleitores de esquerda. No cenário local, porém, alfineta seu principal adversário até agora, segundo as pesquisas: 'Estou do lado da polícia, nunca dos bandidos. Isso eu deixo para o Marcelo Freixo'. Castro é o primeiro entrevistado da série com pré-candidatos aos governos de Rio, São Paulo e Minas Gerais.

O senhor é do PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, mas nunca critica o ex-presidente Lula. Por que?
Sou apoiador do Bolsonaro, nunca neguei o alinhamento a ele, mas sempre tem gente querendo criar confusão nisso. Não vou criticar o Lula porque estou preocupado com o estado. Enxergo com pragmatismo. Os dois mandatos dele tiveram coisas boas e ruins. Meu papel é falar do Rio e não quero nacionalizar a eleição estadual. O bolsonarista, o lulista, o cirista, o morador do Rio em geral, podem esperar do Cláudio Castro alguém que governará o estado com uma enorme paixão.

O senhor, afinal, é um político de direita, centro ou de esquerda?
Centro-direita. Sou bem liberal na economia, fiz a concessão da Cedae e acredito em outras. Mas também acredito que o Estado precisa de um olhar mais sensível aos mais vulneráveis. Distribuímos cafés da manhã populares para trabalhadores e retomei as políticas ambientais, associadas à esquerda.

O seu governo foi marcado pela ação policial mais letal da história, a do Jacarezinho, e a segurança pública vem colecionando altos índices neste quesito. A política de “tiro na cabecinha” de bandido defendida pelo seu antecessor continua?
O meu governo não celebra a morte de ninguém, mas, quanto ao Jacarezinho, só havia um inocente: era o policial que acabou morto, deixando viúva e filho.
Estou do lado da polícia, nunca dos bandidos. Isso eu deixo para o Marcelo Freixo.

 

Por Jornal da República em 16/05/2022
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