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Em uma movimentação que marca uma nova fase para os hospitais federais do Rio de Janeiro, a ex-deputada federal e médica Cida Diogo, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), assume uma posição de destaque no cenário da saúde pública carioca. Diogo, que atualmente ocupa o cargo de superintendente do Ministério da Saúde no Rio, foi nomeada para liderar o Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), acumulando responsabilidades em um momento crítico para a gestão de saúde na região.
A designação de Cida Diogo, natural de Volta Redonda (RJ) e com um histórico político que inclui a vice-prefeitura na gestão de Antonio Francisco Neto, bem como uma atuação significativa na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), foi oficializada na edição desta terça-feira (19) do Diário Oficial. Sua nomeação surge como uma resposta direta às recentes turbulências que afetam os hospitais federais da capital, uma situação que ganhou a atenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da ministra da Saúde, Nísia Andrade, em encontros recentes em Brasília.
A saída de Alexandre Telles do comando do DGH, motivada por acusações de má administração, abre caminho para que Cida Diogo implemente um novo modelo de gestão. A exoneração de Telles, anunciada na segunda-feira (18), coincide com o início dos esforços do Comitê Gestor, uma iniciativa do Ministério da Saúde destinada a administrar seis hospitais federais no Rio, enfatizando a urgência de uma transformação na maneira como essas instituições são gerenciadas.
A crise nos hospitais federais do Rio, descrita como um período de "anos de precarização", representa um desafio significativo para Diogo. O objetivo é claro: recuperar e revitalizar essas unidades, promovendo uma gestão mais eficiente e um diálogo construtivo entre servidores, sindicatos e administração. A esperança é que, sob a liderança de Cida Diogo, o Departamento de Gestão Hospitalar possa navegar por essas águas turbulentas, implementando as mudanças necessárias para garantir um atendimento de saúde de qualidade para a população carioca.
Por Ralph Lichotti
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