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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) está vivenciando o segundo dia do chamado "julgamento do século", e as tendências parecem estar mudando. Ex-ministro do TSE Dr. José Eduardo Alckmin, advogado de Rodrigo Bacellar, ofereceu sua análise sobre o andamento do processo.
"Eu devo dizer que é um julgamento muito importante, realmente, porque os votos que estão sendo proferidos são magníficos, com argumentos fortes de ambos os lados. Mas eu considero que a linha que está prevalecendo, por último, é a linha correta", afirmou Alckmin. Ele destacou que uma falha na área de improbidade não necessariamente afeta o resultado eleitoral, a menos que haja um proveito eleitoral específico e bem demonstrado. "A prova de que isso tem ocorrido tem que ser robusta, e não há prova disso", completou.
No julgamento, a desembargadora Daniela, apesar de ter votado contra a maioria, absolveu o réu Alan Lopes. Logo em seguida, o relator do caso revisou seu voto e também absolveu Lopes. Dr. Alckmin considerou a decisão justa, argumentando que Alan Lopes era subordinado ao secretário de estado, que também foi absolvido. "Ele era um mero subordinado, não deveria mesmo ter sido condenado. A reconsideração do relator veio a bom termo", comentou.
Até o momento, oito réus foram absolvidos e três continuam com o julgamento empatado. Dr. Alckmin acredita que a nova corrente que se formou, com novos pareceres e uma nova visão do caso, pode trazer uma melhor solução. Ele defendeu a beleza do colegiado, onde todos os desembargadores estão empenhados em buscar a solução mais justa.
Os advogados têm reclamado que o relator está muito militante e interferindo nos relatórios dos outros desembargadores. Alckmin respondeu a essa crítica afirmando que todos estão cumprindo corretamente seu papel, cada um com sua consciência. Ele concluiu: "O respeito ao sufrágio popular deve prevalecer sempre. Se a escolha não foi marcada por alguma irregularidade, deve ser prestigiada."
Dr. José Eduardo Alckmin, que fez uma defesa fantástica de Rodrigo Bacellar, destacou a importância de um julgamento justo e transparente.
Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter Ralph Lichotti
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