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O vereador Gabriel Monteiro (PL) virou réu depois que a Justiça aceitou a denúncia feita em 8 de abril pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) por filmagem feita por ele tendo relações sexuais com uma adolescente de 15 anos. No documento, o MPRJ pedia que o parlamentar fosse condenado pelo crime.
Nesta noite o juiz em exercício Marcelo Almeida de Moraes Marinho, do VII Juizado da Violência Doméstica, afirmou que estão "presentes na denúncia pressupostos legais autorizadores do exercício do direito de ação penal".
À época da denúncia, o Ministério Público alegou que "de forma livre e consciente, Gabriel filmou através de telefone celular cena de sexo explícito". A ação apontava que a vítima e o parlamentar se conheceram em uma academia no condomínio de luxo onde o vereador mora. O MPRJ ainda salientou que os dois trocaram mensagens pelo celular e que Gabriel chamou a adolescente para ir até a sua mansão, localizada na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.
Conselho de Ética rejeita pedido para anular processo
Nesta terça-feira (17) o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal se reuniu para definir os próximos passos do processo ético-disciplinar que investiga o vereador Gabriel por quebra do decoro parlamentar. O conselho indeferiu os pedidos feitos pelos advogados de Monteiro em sua defesa prévia, que solicitava o arquivamento do processo. O parecer sobre os pontos apontados será publicado no Diário da Câmara Municipal desta quarta-feira (18).
Já na próxima terça-feira (24), às 14h30, o Conselho se reunirá com os advogados do parlamentar, para esclarecer detalhes do rito. Na quarta-feira (25), às 10h, serão ouvidos como testemunhas de acusação os ex-assessores do parlamentar, Heitor Monteiro de Nazaré Neto e Vinícius Hayden Witeze. No dia 1 de junho, duas outras testemunhas, que ainda serão definidas, prestarão depoimento.
Além disso, ele também está sendo investigado por crimes de assédio moral e sexual por ex-funcionários de seu gabinete na Câmara. (Do jornal O DIA)
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