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O sábado(15), será dedicado a dança contemporânea no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no Centro. O espetáculo Excessiva Lente, dirigido por Mario Perdomo e coreografado em colaboração com Bia Perez e mais 5 intérpretes-criadores, aborda, através de diferentes perspectivas, a relação moderna do ser humano com — e através — dos dispositivos móveis e redes digitais de interação social e o caos gerado, individual e coletivamente, pelo excesso de estímulos aos quais somos expostos.
“Temos acesso a uma quantidade ilimitada de informações. Somos impelidos, às vezes sem nem perceber, a uma busca incessante de conteúdos que nem ao menos nos agregam conhecimentos relevantes. Tornamo-nos dependentes de uma interação virtual constante. A qualidade das relações interpessoais já não é mais tão importante, tampouco o respeito e o cuidado com as necessidades individuais. Incita-se uma competição exacerbada, por meio da ideologia de que só há relevância naquilo que é exposto em plataformas e redes digitais”, explica Mario Perdomo.
A peça é composta de coreografias, improvisos e jogos coreográficos, mesclando as linguagens das danças: contemporânea, urbana e jazz, apresentadas em cena por 6 bailarinos. Durante o espetáculo os intérpretes lidam com antagonismos: conexões e desconexões; buscas incessantes e fadiga extrema; sensações múltiplas e ausência de sentidos. Perdem-se na (ir)realidade e tentam reencontrar o autêntico.
“As relações tornaram-se descartáveis pela facilidade de serem substituídas por cliques. Nos viciamos em estímulos coreografados por algoritmos. Nos deixamos atropelar por estes estímulos, sem nos preocupar com as suas consequências. Pelo menos não antes de elas começarem a se manifestar. Estamos constantemente frustrados por não progredir na mesma velocidade dos outros. Ou melhor, frustrados por uma percepção enganosa de progresso, criada pela exposição a momentos minuciosamente escolhidos e filtros”, completa o diretor artístico.
Salão Assyrio
Localizado no subsolo do Theatro Municipal, o salão é uma das salas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde originalmente foram realizados os primeiros grandes bailes de máscaras. Dentre seus diversos usos posteriores, o salão abrigou ainda um museu, um restaurante homônimo e até mesmo um cabaré, onde se apresentava Pixinguinha e seu grupo Os Oito Batutas. Apesar do nome "Assyrio", o salão é na verdade uma composição entre os estilos babilônico, assírio e persa.
Serviço
Data: 15 de outubro de 2022 (Sábado)
Horário: 19h
Entrada gratuita
Retirada de ingressos pelo site do Theatro Municipal http://theatromunicipal.rj.gov.br/
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Classificação indicativa: 14 anos
Local: Salão Assyrio - Theatro Municipal do Rio de Janeiro
(Entrada pela Boulevard da Av. Treze de Maio – Centro)
Duração: 60 minutos
Acessibilidade: Interpretação em Libras
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