Fábio Wajngarten será Indiciado pela PF em inquérito sobre venda ilegal de joias durante Governo Bolsonaro

  A Polícia Federal (PF) anunciou que Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), será indiciado em um dos inquéritos que investigam o ex-presidente. O foco das investigações está nas joias recebidas por Bolsonaro enquanto ocupava a presidência, que foram supostamente desviadas e vendidas ilegalmente no exterior.

As informações foram divulgadas pelo jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo. Segundo Jardim, o indiciamento de Wajngarten, junto com o de outros auxiliares próximos a Bolsonaro, como o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, deve ser oficializado entre hoje e amanhã.

As investigações revelaram um esquema de compra e venda das joias recebidas como presentes ao Estado brasileiro, sem a devida declaração e seguindo trâmites ilegais. Essas ações configuram os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Em defesa própria, Wajngarten alegou estar sendo alvo de "perseguição política". "Não pode haver qualquer indício contra mim. Eu soube da venda das joias pela imprensa. Só, e apenas aí, é que entrei no caso para cuidar da área de comunicação", afirmou.

O indiciamento ocorre em meio a uma série de investigações sobre a conduta de Bolsonaro e seus auxiliares durante o período em que esteve no Palácio do Planalto. As acusações de peculato e lavagem de dinheiro agravam ainda mais a situação jurídica do ex-presidente, já envolvido em outros escândalos e processos judiciais.

Repercussão Política

O caso das joias adiciona um novo capítulo às controvérsias que cercam o mandato de Jair Bolsonaro. A notícia do indiciamento de Wajngarten deve provocar reações diversas no cenário político brasileiro, com apoiadores do ex-presidente acusando as autoridades de perseguição política, enquanto seus opositores veem os indiciamentos como um passo necessário para a justiça.

Contexto

Fábio Wajngarten foi uma figura central no governo Bolsonaro, atuando como chefe da Secom e posteriormente como um dos auxiliares mais próximos do ex-presidente. Sua ligação com o caso das joias, apesar de negada, coloca em evidência a extensão das investigações sobre possíveis irregularidades cometidas durante o mandato de Bolsonaro.

As investigações continuam e novas revelações podem surgir à medida que o caso avança. A população brasileira e a comunidade internacional aguardam os desdobramentos com grande interesse, atentos ao impacto que essas acusações podem ter no cenário político e judicial do país.

Fonte: Brasil247