Facebook perde R$ 256 bilhões em valor de mercado, em dia de pane geral após denúncias

Facebook perde R$ 256 bilhões em valor de mercado, em dia de pane geral após denúncias

O pane que os serviços do Facebook sofreram hoje causou uma perda de R$ 256 bilhões para a empresa.

Em dia de forte queda de suas ações, com a pane generalizada que tirou do ar aplicativos como WhatsApp e Instagram, o Facebook perdeu R$ 256 bilhões em valor de mercado.

No fim desta segunda-feira (4/10), os papéis FB na Nasdaq acumulavam queda de 4.89%. Com isso, o valor de mercado da empresa (multiplicação do número de ações pelo valor dos papéis) foi para US$ 919,79 bilhões (R$ 5,03 trilhões).

Em junho, pela primeira vez, o valor de mercado do Facebook passou de US$ 1 trilhão.

Na B3, a bolsa de valores brasileira, é possível negociar papéis do Facebook através de suas BDRs FBOK34.

Na rede social concorrente, o Twitter, o Facebook publicou que “está trabalhando para que as coisas voltem ao normal o mais rápido possível”.

Os papéis do Twitter (TWTR34), aliás, também registram forte queda, de 5,54%, no mesmo período.

Ações de outras empresas de tecnologia também caem, mas em ritmo mais brando, como Apple (-1,33%) e Netflix (-1,48%).

O Ibovespa, principal indicador da Bolsa brasileira caiu 2,22% nesta segunda. Já o S&P 500, índice que reúne as 500 maiores empresas globais, caiu 1,3%.

REDES DE ZUCKBERG SOMEM DO AR

As denúncias, veiculadas hoje pelo Wall Street Journal, são pesadas e comprometedoras. Segundo elas, o Facebook é uma organização criminosa que frauda investidores e manipula usuários. Ganha fortunas acobertando cartéis de drogas, tráfico humano, violência contra minorias e outros crimes. Relatórios internos da companhia, produzidos por seus funcionários, denunciam os crimes. O Face não fez nada para cessar as práticas. O jornal investigou e descobriu tudo. Com abundância de provas de que o próprio poderoso chefe sabia de tudo. As ações da companhia despencaram. E o conglomerado de Zuckerberg, que inclui WhatsApp e Instagram, saiu do ar.

PROVAS INTERNAS

A matéria do Wall Street Journal cita nominalmente que a revisão de documentos interno do Face, relatórios internos de pesquisa, discussões on link de funcionários e rascunhos de apresentados mostram que os pesquisadores da Companhia identificaram os graves problemas da plataforma. Nada foi feito para corrigir graves desvios, do conhecimento da diretoria e do próprio Mark Zuckerberg.

PRONCIPAIS ACUSAÇÕES

1. O Facebook privilegia uma elite secreta que não precisa seguir as regras dos usuários comuns. Esses, podem tudo.

2. Zuckberg tem pesquisas que mostram que o Instagram é tóxico para adolescentes.

3. Funcionários do Face relataram cartéis de drogas, tráfico humano, venda de órgãos, pornografia, perseguição política, opressão contra minorias, tudo isso operacionalizado via Facebook. A diretoria fechou os olhos.

4. Os documentos provam que o Face atuou no sentido de coagir usuários e tolher a liberdade individual.

Via O Poder

Por Jornal da República em 04/10/2021
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