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No momento em que o governo federal sanciona lei que retira mais de R$ 600 milhões de verbas para ciência e pesquisa, a perspectiva da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) para 2021 é de R$ 550 milhões em investimentos na ciência, inovação e no empreendedorismo, o que representa R$150 milhões a mais que o repassado no ano anterior.
Em meio à pandemia, a Faperj destinou cerca de R$ 200 milhões para editais de covid-19, incluindo vacinas, terapias pós-covid, chamadas emergenciais e infraestrutura, medicina de precisão.
No momento, encontram-se abertos os editais Cientista do Nosso Estado e Jovem Cientistas do Nosso Estado, que apoiam a comunidade científica fluminense. São mais de 650 projetos de pesquisadores em andamento nessas duas categorias. Além destes dois, editais no Âmbito do Bicentenário da Independência do Brasil, incluindo a organização de eventos comemorativos e apoio à editoração e ao audiovisual do Bicentenário e também do Centenário da Semana de Arte Moderna. Há ainda apoio à infraestrutura e pesquisa nas universidades estaduais do Estado do Rio; Programa destinados a jovens fluminense com e sem vínculos; Programa Fronteiras da Ciência e Inovação em infraestrutura multiusuária de equipamentos de grande porte; Programa de Apoio à Inovação em Micro, Pequenas e Médias Empresas; Programa de Apoio à Atualização e Manutenção de Acervos nas instituições do Ensino Superior e de Pesquisa sediadas no Estado.
Em julgamento, encontram-se 10 editais, com uma variedade que engloba desde editais sobre vacinas contra covid-19 a programas de incentivo de cursos de pós-graduação. E com resultados finais já divulgados, são 23 editais que contemplam centenas de jovens pesquisadores com bolsas de iniciação científica a empreendedores no Estado do Rio de Janeiro, em ações cujo objetivo é fixar nossos talentos contra a evasão de cérebros.
De acordo com Jerson Lima Silva:
- O governo do estado do Rio de Janeiro, através do seu governador Claudio Castro e do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Serginho, assumiu integralmente a postura de que o apoio à Ciência e Tecnologia não é gasto e sim investimento, e que deve resultar em um retorno dos recursos de cinco a 10 vezes maior. O retorno nem sempre é imediato, mas ocorre em médio e longo prazo como já atestado por inúmeros estudos; vide por exemplo em quais países foram desenvolvidas as primeiras vacinas para a covid-19. A nossa economia ainda é muito dependente de commodities e, se quisermos avançar para ocupar uma posição de país desenvolvido, temos que investir no conhecimento e na inovação. Exemplos que posso citar do esforço da Faperj nesse sentido são os apoios para Energias Renováveis, Mobilidade Urbana e Vacinas/Terapias com investimentos totais deste ano de 130 milhões de reais - disse o presidente da Faperj.
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