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Em um episódio que balançou as estruturas de ITABORAÍ, o pastor FELIPPE VALADÃO viu-se em águas turbulentas após suas declarações em um evento oficial da cidade. Conhecido por não ter papas na língua, desta vez, o líder da Igreja Lagoinha pode ter ido longe demais, deixando a comunidade em polvorosa e a justiça com a pulga atrás da orelha.
Em ITABORAÍ, Pastor Põe o Pé na Jaca e é Indiciado por Intolerância"
"Aqui não tem conversa fiada", teria dito o pastor, em meio a aplausos fervorosos, antes de lançar suas palavras como flechas em direção às religiões de matriz africana, em um evento que prometia ser de paz e celebração. O caldeirão ferveu quando Valadão proclamou que era hora de fechar os centros de umbanda na cidade, uma declaração que caiu como uma bomba na diversidade cultural e religiosa de ITABORAÍ.
A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) não perdeu tempo e colocou a colher nesse caldeirão, indiciando o pastor por intolerância religiosa. "Não é com vinagre que se apanham moscas", comentou a delegada RITA DE CÁSSIA SALIM TAVARES, enfatizando que o respeito à diversidade é ingrediente fundamental na receita da convivência harmoniosa.
Entre defesas e acusações, o pastor alega que suas palavras foram tiradas do contexto, insistindo que seu objetivo era apenas evangelizar, não provocar uma tempestade em copo d'água. No entanto, a comunidade afro-religiosa de ITABORAÍ, representada pela Comissão de Povos Tradicionais de Terreiros, não viu as coisas dessa maneira, expressando repúdio e exigindo respeito à pluralidade de crenças.
A Prefeitura de ITABORAÍ, por sua vez, lavou as mãos como Pilatos, declarando que as palavras proferidas em seus eventos são de responsabilidade de quem as diz, deixando o pastor FELIPPE VALADÃO à mercê das ondas que ele mesmo provocou.
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