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O fechamento da janela partidária, que encerra-se ao fim desta sexta-feira (1), está causando um terremoto no cenário eleitoral de 2022. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o ex-juiz suspeito Sergio Moro (Podemos) devem anunciar a desistência de suas pretensões presidenciais. O fim desta sexta-feira é o prazo derradeiro para quem quiser concorrer.
Moro está pulando para o União Brasil, do alto dos seus 6% de intenções de voto nas pesquisas - segundo o PoderData (BR-06661/2022) - e, com isso, acaba com seu sonho e o do Podemos. No caso de Doria, ao fim da janela soma-se a agonia de sua pré-candidatura de 3% de intenções de voto - também segundo o PoderData (BR-06661/2022) - e sua desistência está lançando o PSDB numa situação de caos com cenas de briga de cabaré.
Doria avisou a interlocutores que deverá desistir de concorrer ao Palácio do Planalto, o que levou o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), a também avisar que abrirá mão da candidatura ao governo de São Paulo se Doria permanecer no cargo. O caso levou o apresentador e pré-candidato ao Senado José Luiz Datena (União Brasil-SP) a chamar Doria de "traidor". Doria fará um anúncio oficial sobre seu futuro às 16h.
Moro sai de maneira melancólica e humilhante da disputa e deverá sofrer uma humilhação extra de seu ex-aliado Jair Bolsonaro (PL) na live desta quinta
As mudanças partidárias em função da disputa nacional repercutem também nas disputas estaduais. O maior exemplo é o de Marilia Arraes, do PT para o Solidariedade.
No Congresso Nacional, vinte dias depois de iniciada a janela partidária, 55 deputados federais (10,7% do total de 513) haviam trocado de partido. O número deverá ser bem maior até o fim da sexta-feira. (Brasil247)
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