Fiasco do primeiro de Maio acende luz vermelha na esquerda

Fiasco do primeiro de Maio acende luz vermelha na esquerda

Na minha volta das férias me deparo com o presidente Lula falando pra poucas
pessoas num ato em São Paulo nas comemorações do dia do trabalhador e ele
próprio admitindo que o ato foi “mal convocado” apontando falhas na
convocação.

O Primeiro de Maio, é uma data emblemática para a classe trabalhadora, o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentou um cenário inesperado: um
público abaixo do esperado na celebração no estádio do Corinthians, em São
Paulo.

A autocrítica do presidente Lula revela mais do que um simples
contratempo logístico; ela reflete desafios mais profundos que permeiam a
política contemporânea.

A capacidade de mobilização, que outrora era uma
força indomável de líderes de esquerda como Lula, parece ter encontrado
obstáculos na era digital, na fragmentação dos movimentos sociais e
principalmente na falta de um projeto de sociedade, que volte a empolgar as
grandes massas.

O evento, inicialmente organizado pelas centrais sindicais, teve a adesão do
governo federal, contando Com a presença de figuras políticas como o vice-
presidente Geraldo Alckmin, ministros do governo Lula e o pré-candidato à
Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos. .

O fiasco do ato do Lula, fez com que os Bolsonaristas se vangloriassem,
comparando o ato do primeiro de maio com a manifestação Bolsonarista em
Copacabana semanas antes.

A comparação entre os atos políticos de Lula e Bolsonaro revela contrastes
significativos em termos de organização, mensagem e principalmente
presença de público.

O ato de Bolsonaro em Copacabana reuniu pelo menos 45.000 apoiadores.. Um
número significativo que demonstra sua capacidade de mobilização. Em
comparação, o evento de Lula enfrentou uma baixa adesão, o que foi
reconhecido pelo próprio presidente.

O evento de Bolsonaro contou com a presença de três governadores e nove
senadores. mostrando um forte apoio político.

O ato do primeiro de maio por outro lado, teve a ausência de figuras políticas
notáveis, como o prefeito e o governador de São Paulo, o que permitiu a Lula
fazer campanha antecipada pra Boulos candidato a prefeito da maior cidade
brasileira.

Conclusão:

Não é possível afirmar de forma absoluta que um está mais forte que o outro,
vamos aguardar as eleições de outubro, que certamente serão um bom
termômetro pra medir quem será o vencedor da principal contenda que
ocorrerá em 2026.

Uma coisa tenho certeza, nem Lula nem Bolsonaro conseguem mobilizar tanta
gente como a cantora Madonna, esta sim coloca mais de um milhão de
pessoas na praia de Copacabana.

Bom final de semana e até a próxima.

Filinto Branco- colunista político.

Por Jornal da República em 04/05/2024

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