Fiscalização e Denúncia: A Cruzada de Marcelo Queiroz Contra o Caos do BRT Transbrasil

O deputado federal pelo RJ levanta questões cruciais sobre o projeto de R$ 2 bilhões

Em uma manhã que prometia ser como qualquer outra na Avenida Brasil, a realidade do trânsito caótico se impõe com força, trazendo à tona os desafios enfrentados pelos cidadãos cariocas no seu cotidiano. Em meio a esse cenário, a atuação do deputado federal Marcelo Queiroz se destaca, não apenas por sua fiscalização, mas também pela corajosa denúncia das falhas e incongruências do sistema BRT Transbrasil.

Acompanhando a rotina de André Silva (@andresilva6), morador de Campo Grande e emblemático torcedor do Botafogo, o deputado Queiroz mergulha na realidade de quem vive o dia a dia do trânsito intenso, exacerbado pela implementação do BRT. A jornada de André, que se estende por 2 horas e 40 minutos até o Terminal Gentileza, ilustra a complexidade e a gravidade dos problemas enfrentados.

As faixas exclusivas para o BRT, que deveriam simbolizar a eficiência e a rapidez no transporte público, encontram-se subutilizadas, um reflexo da inadequação do projeto em atender às demandas da população. A limitação do percurso a Deodoro evidencia uma desconexão com as necessidades de mobilidade da Zona Oeste, uma das regiões mais populosas e carentes de infraestrutura de transporte adequada.

A falta de integração com outros sistemas de transporte, como o metrô em Costa Barros e Parada de Lucas, e a ausência de estacionamentos nas estações-chave são pontos que Marcelo Queiroz enfatiza em sua denúncia. Essas lacunas comprometem a eficácia do BRT como solução de mobilidade urbana, limitando seu potencial como transporte de massa.

Sob a gestão da empresa pública Mobi Rio, o projeto do BRT Transbrasil reflete o desinteresse do setor privado em investir em soluções de transporte público que atendam às necessidades reais da população. A atuação de Marcelo Queiroz, portanto, é um chamado à reflexão e à ação, destacando a importância de revisitar e reavaliar projetos de infraestrutura urbana.

Como bem disse Jane Jacobs, "Cidades têm a capacidade de fornecer algo para todos, apenas porque, e somente quando, elas são criadas por todos". A fiscalização e a denúncia de Marcelo Queiroz reforçam a necessidade de uma abordagem mais inclusiva e participativa no planejamento urbano, onde a voz dos cidadãos seja ouvida e considerada.

Em suas redes o parlamentar explode: 

"Trânsito Caótico??

Após quase 10 anos em obras e um investimento de R$ 2 bilhões, o BRT Transbrasil começou a funcionar. Hoje acompanhei a rotina do meu irmão botafoguense, campeão brasileiro de 95 e morador de Campo Grande @andresilva6 para entender como o seu dia a dia piorou com a implantação do BRT na Avenida Brasil. 

Foram 2hrs e 40min de carro da casa dele até o terminal gentileza. 

Ficam algumas ponderações:

- ?As faixas destinadas ao BRT ficam vazias por uma eternidade.
- ?O BRT Transbrasil não resolve a questão do transporte público por parar em Deodoro. Não facilita a vida do morador de grande parte da Zona Oeste. 
- ?Necessidade de construção de estacionamentos nas estações de Deodoro e Terminal Gentileza para incentivar o uso do BRT.
- ?O BRT deixa de integrar com outros modais como no caso de Costa Barros (Metrô Linha 2) e Parada de Lucas
- ?Investimento incompatível com o resultado. BRT não é transporte de massa.

E todo esse sistema de BRT é operado por uma empresa pública: a Mobi Rio. Isso tudo pelo desinteresse do mercado privado em absorver essa demanda.".

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Por Jornal da República em 08/04/2024
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