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Neste domingo, manifestações significativas ocorreram em Copacabana, Rio de Janeiro, e em Belo Horizonte, Minas Gerais, reunindo ativistas e cidadãos em protesto contra o Projeto de Lei 1904/24, amplamente conhecido como PL do Estuprador, e também contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.
Belo Horizonte
Em Belo Horizonte, organizações feministas lideraram um protesto contra o PL 1904/24, que propõe penas mais severas para vítimas de estupro que optem pelo aborto, equiparando suas penas às de homicídio. Durante o ato, manifestantes queimaram um boneco representando Arthur Lira, citando denúncias de violência sexual envolvendo o parlamentar.
Rio de Janeiro
Em Copacabana, o jornalista Joao Domenech relatou uma manifestação "suprapartidária" com presença diversificada de cidadãos, incluindo bandeiras do PT, protestando contra a "bancada do estupro". Os manifestantes clamavam pelo arquivamento do PL do Estuprador e legalização do aborto, argumentando com dados internacionais e gritando slogans como "Criança não é mãe!" e "Fora, Lira!".
Reações e Tumulto
Em ambos os locais, houve momentos de tumulto, especialmente em Belo Horizonte, onde bolsonaristas favoráveis ao aborto e à castração de estupradores foram expulsos do evento. A mobilização resultou no adiamento do projeto de lei após a intensa pressão liderada por mulheres em diversas cidades do Brasil.
As manifestações refletem a polarização política em torno de questões como direitos reprodutivos e legislação penal, com um claro apelo da sociedade civil por políticas públicas que respeitem e protejam os direitos das mulheres e vítimas de violência sexual.
Fonte: Urbsmagna
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