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DA REDAÇÃO - Jânio Quadros, que renunciou à Presidência da República em 1961 com apenas sete meses e vinte e quatro dias de governo, disse que “forças ocultas” o apearam do poder.
O deputado estadual que é pré-candidato a governador pelo Estado do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSB), cobrou, em tom de denúncia, um posicionamento do governador Claudio Castro e do Ministério Público, através do Procurador-Geral, Luciano Matos, sobre a troca das promotoras Simone Sibilio e Letícia Emile, que saíram do caso que investigava a morte de Marielle Franco e do delegado Moisés Santana por “forças externas.”
- É gravíssima a saída das promotoras Simone Sibilio e Leticia Emile das investigações sobre a execução de Marielle Franco. O pedido de demissão de ambas ocorre na mesma semana em que o delegado do caso, Moisés Santana, foi substituído, denunciou Freixo em sequência de twitters.
O deputado levantou suspeita de que o afastamento dos três tem relação direta com a delação premiada da viúva do miliciano Adriano da Nóbrega, que foi apresentada pelo delegado Allan Turnowski, secretário de Polícia Civil do Rio.
- Simone e Leticia estavam há 3 anos no caso, realizando um trabalho correto. Ainda não sabemos as razões das demissões, mas há informações sobre interferências externas nas investigações que podem estar ligadas à delação de Júlia Lotufo, viúva do miliciano Adriano da Nóbrega, deixou no ar o deputado pessebista.
As promotoras Simone Sibilio e Letícia Emile, que faziam parte da força-tarefa que investiga as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, em março de 2018, deixaram seus cargos. As duas estavam no caso desde setembro daquele ano.
O Ministério Público confirmou a saída em nota neste sábado (10). À TV Globo, Simone confirmou a saída. A TV Globo também apurou que as duas promotoras saíram por receio e insatisfação com "interferências externas". Não foram especificadas quais teriam sido essas interferências.
O MP informou ainda que os substitutos de Letícia e Simone serão escolhidos em breve. Segundo fontes, a insatisfação das promotoras começou quando a viúva do ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, quis fazer uma delação premiada revelando informações sobre homicídios e ligações de políticos com criminosos no Rio de Janeiro.
A estranheza de Freixo se justiça quando afirma que “Júlia foi casada por 10 anos com Adriano, chefe do maior grupo de assassinos profissionais do Rio, e conhece os bastidores do crime organizado no Estado.”
Ainda segundo o deputado, O governador Claudio Castro e os chefes do Ministério Público e da Polícia Civil do RJ precisam vir a público explicar a substituição do delegado e se posicionar sobre a saída das promotoras.
- É preciso que haja transparência e responsabilidade, cobrou.
Indicando o óbvio que é ignorado por parte da imprensa e autoridades, Marcelo Freixo alertou que a execução da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes envolve gente muito poderosa e não podem pairar suspeitas sobre interferências nas apurações.
- O assassinato de Marielle é um crime contra a democracia, e o seu mandante tem que ser identificado, enfatizou.
E por fim o deputado algumas perguntas que contemplam qualquer pessoa que tem o mínimo de consciência cidadã e isso não tem relação com ser de esquerda e direita, mas simplesmente de ser civilizado.
Qual grupo político é capaz de executar uma vereadora?
Quem mandou matar Marielle Franco?
E por quê?
- Essas respostas interessam ao Rio de Janeiro e ao Brasil, concluiu Freixo.
Pelas redes sociais, a irmã de Marielle, Aniele Franco desbafou.
- A gente não tem um dia de paz. Sinto muito pela saída das promotoras! Promotoras essas que eu depositava muita confiança e esperança para que elas ajudassem a resolver o caso da Mari e do Anderson! Agora eu quero saber que interferências são essas! Quem mandou matar minha irmã!??
(Com G1 e agências)
Colagem: Editoria de arte Tribuna
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