Fórum discute amanhã em Brasília uso do CPF como número único no Sistema Único de Saúde (SUS)

Fórum discute amanhã em Brasília uso do CPF como número único no Sistema Único de Saúde (SUS)

"A digitalição da saúde irá reduzir custos e melhorar a qualidade dos serviços; mas para que isso ocorra é necessário que o uso do CPF como número único no sistema de saúde seja implantado o mais rápido possível no país".

É com essa percepção que o secretário geral da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, deputado Júlio Lopes (PP) e o Movimento Brasil Competitivo, realizam amanhã no Centro Internacional de Convenções do Brasil, CICB-SCES, conjunto 63, L - Asa Sul, Brasília, o Fórum Competitividade 2024, onde serão realizados debates com a presença de representantes do setor público e privado, que juntos irão buscar soluções e alternativas para o crescimento melhor do país. Um dos painéis trará a urgência de se adotar o CPF como único número a ser adotado não só pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como em todos os demais setores da sociedade.

- Na verdade queremos acabar com a necessidade do cidadão ter que carregar inúmeros documentos para provar que ele existe, que o CPF seja a chave da cidadania, e que ele substitua todos os números e protocolos usados nas instituições federais, estaduais e municipais, o que facilitará a vida das pessoas - explicou.

Júlio disse também que uma possibilidade seria unificar o  cadastro do Sistema Único de Saúde (SUS), já que hoje existem 360 milhões de cadastrados, sendo que a população brasileira é composta de 210 milhões de pessoas. Para ele, o problema se dá pelo fato do SUS ser administrado  pelos estados, onde um mesmo cidadão pode ter seu nome cadastrado em unidades de outros estados. 

Vale lembrar que em 2023 foi aprovada a lei nº 14.534, de sua autoria, que tornou o CPF como o único número válido para o registro geral do país, mas de lá para cá pouca coisa mudou.

- Não dá para entender como se consegue administrar um cadastro onde aparecem pessoas que já morreram e nomes duplicados, isso é impossível e precisa ser corrigido com urgência - disse.

 

Por Jornal da República em 01/07/2024
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