FREE: Cabral chegou a somar 393 anos de prisão e agora CNJ abre investigação contra seu algoz Marcelo Bretas; juiz da 'Lava Jato' do RJ

FREE: Cabral chegou a somar 393 anos de prisão e agora CNJ abre investigação contra seu algoz Marcelo Bretas; juiz da 'Lava Jato' do RJ

Após mais de seis anos na cadeia, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi solto, na noite desta segunda-feira (19/12), por volta de 20h30, após chegada de um alvará de soltura, trazido por um oficial de Justiça. Ele deixou uma unidade prisional da Polícia Militar na cidade de Niterói, localizada há 11km da capital do estado. 

O ex-governador ficará em prisão domiciliar e será monitorado por tornozeleira eletrônica.

Na sua Rede o seu filho ex-deputado expôs "A história vai julgar cada um como deve ser julgado. Os algozes que nos fizeram passar por isso, estão aí, uns entraram para política, outros estão sendo investigados, mas não quero aqui fazer nenhum pré-julgamento, pois aprendi uma lição que não somos capazes de julgar o nosso semelhante, essa tarefa é divina."

COINCIDÊNCIA OU NÃO a felicidade de uns e a infelicidade de outros marcaram a semana e o CNJ abre investigação contra Marcelo Bretas; juiz da 'Lava Jato' do RJ, principal algoz de Sergio Cabral.

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O corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro Luis Felipe Salomão, determinou que o juiz Marcelo Bretas seja intimado a prestar depoimento até o fim deste ano. 

A decisão teria sido tomada a partir de informações coletadas de uma  delação premiada do advogado José Antônio Fichtner. O conteúdo dos depoimentos foram compartilhados com o CNJ pelo ministro do STF Gilmar Mendes.

O ministro Luis Felipe Salomão, corregedor do CNJ, instaurou a  investigação por entender que Bretas cometeu “faltas disciplinares” em sua atuação como juiz da Lava-Jato no Rio de Janeiro.

De acordo com o colunista Lauro Jardim em O GLOBO, o advogado que apresenttou a delação narrou “indício de práticas de exploração de prestígio e/ou corrupção passiva” por parte de Marcelo Bretas.

Na delação ele relata casos em que Bretas possivelmente se relacionou com outro advogado, Nythalmar Filho. Nythalmar, segundo depoimento, usou de “tráfico de influência e acesso privilegiado” aos autos de vários processos sob responsabilidade do juiz Marcelo Bretas.

Nythalmar Dias Ferreira Filho  é investigado pela justiça do Rio de Janeiro por prática dos crimes de tráfico de influência e exploração de prestígio pela suposta aproximação com o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Estado.

Ele também teria relacionamento próximo com procuradores da operação "Lava Jato", especificamente na subdivisão do Rio de Janeiro, em troca de benefícios a clientes. O caso ainda está em julgamento. 

Por iG Último Segundo

 

Por Jornal da República em 20/12/2022
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