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“Quem está habituado ao conteúdo das redes sociais de Marcelo Freixo (PSB) estranhou: enquanto choviam posts de seus ex-colegas do PSOL criticando a ação policial que resultou em oito mortes no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, o deputado adotou um cauteloso silêncio e não tocou no assunto em seus perfis. O movimento é interpretado como efeito da pré-campanha ao governo do Rio, em um esforço para se tornar mais palatável a conservadores”, escreveu a jornalista Aline Macedo, colunista política do jornal O Dia.
De fato, Freixo não comentou o caso até a manhã desta quarta-feira, em seu twitter, ao contrário de outras lideranças políticas como Benedita da Silva.
"Ainda estou bem impactada com a nova tragédia que é a chacina do Complexo do Salgueiro. Não podemos mais aceitar uma política de segurança pública que dá medo e insegurança na população. Onde polícia e bandido parecem adotar o mesmo comportamento fora da lei, se indignou a deputada.
Ex-companheira de partido de Freixo no PSol, a deputada federal Talíria Petrone também demonstrou sua incredulidade com a violência estatal que é cada vez mais naturalizada.
"De acordo com moradores do Complexo do Salgueiro, policiais fizeram festa em piscina antes e depois da chacina que deixou 8 mortos. Não é um caso isolado, é todo um sistema que comemora, literalmente, a morte de pretos e favelados. Inadmissível!", disse Talíria.
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