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Barbosa entrou no radar da PF em 2019. Na ocasião, um relatório do delegado federal Leandro Almada apontava que ele deveria ser investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) pela suspeita de que teria recebido R$ 400 mil em propinas para atrapalhar as investigações.
O delegado Rivaldo Barbosa, preso pela Polícia Federal (PF) neste domingo (24) pela suspeita de acobertar os responsáveis pelo assassinato da vereadora Marielle Franco, foi indicado para a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro pelos generais Walter Braga Netto e Richard Nunes, respectivamente interventor do governo Michel Temer na Segurança Pública do Rio e secretário de Segurança na intervenção, uma semana antes do crime, ocorrido em 2018. Rivaldo, que até então chefiava a Delegacia de Homicídios, assumiu o cargo na véspera do assassinato. Braga Netto é investigado pelo envolvimento no suposto planejamento de um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Barbosa entrou no radar da PF em 2019. Na ocasião, um relatório do delegado federal Leandro Almada apontava que ele deveria ser investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) pela suspeita de que teria recebido R$ 400 mil em propinas para atrapalhar as investigações. “Foram trazidas suspeitas de suposta corrupção envolvendo servidores da Delegacia de Homicídios, especificamente sobre o então chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, e servidores a ele relacionados, notadamente chefes da equipe de investigação da Delegacia de Homicídios”, diz um trecho do relatório, de acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo.
Além de Rivaldo, a operação da Polícia Federal neste domingo também resultou na prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) e do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, como suspeitos de serem os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco.
Fonte Agenda do Poder
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