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Em decreto publicado nesta terça-feira (23), a Prefeitura do Rio de Janeiro proibiu o funcionamento da Feira de Acari, que existia há décadas, na zona norte da cidade.
O decreto justifica que os relatórios de inteligência da Secretaria Municipal de Ordem Pública registraram ligação da Feira de Acari com organizações criminosas envolvidas com o tráfico de drogas, roubo de carga, furto de energia e contrabando.
Também foi constatada a venda de diversos produtos como eletrodomésticos, alimentos e roupas de lojas de departamento pela metade do preço.
Apoio do Governador
A publicação destaca ainda que, em 2022, o Estado do Rio de Janeiro sofreu prejuízo de quase R$ 390 milhões, por causa do roubo de cargas e que, no ano passado, 30% desses crimes praticados no Brasil se concentraram no Estado.
O prefeito Eduardo Paes já havia anunciado a proibição da Feira de Acari pelas redes sociais, nesta segunda (22). Paes afirmou que ela não é autorizada pela prefeitura e que no local são vendidos produtos de origem desconhecida.
O texto do decreto alega ainda necessidade de ordenamento e desobstrução do espaço público nos arredores da Feira de Acari; e também de combater eventos irregulares e sem autorização.
Mas a decisão foi criticada pela oposição. A vereadora Thais Ferreira (Psol), afirmou, nas redes sociais, que muitos moradores têm a feira como fonte de renda e que a justificativa da Prefeitura “demonstra ainda mais a ausência das autoridades na garantia dos direitos básicos da população desse território”. Disse ainda que “se o problema são os produtos desconhecidos, que tenha fiscalização”.
O decreto entra em vigor nesta terça, e a Secretaria de Ordem Pública informou, também em nota, que solicitou às forças policiais a realização de operações para garantir a proibição, já que a região da Feira de Acari sofre influência do crime organizado armado.
Aviso do Deputado Otoni de Paula
*Da Agência Fonte Exclusiva
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