Governo de férias: ministro responsável pelas enchentes só volta em fevereiro

Governo de férias: ministro responsável pelas enchentes só volta em fevereiro

Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional, é um dos principais responsáveis do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), por cuidar das enchentes que acometem vários estados brasileiros, entre eles a Bahia, que já conta com 26 mortos.

Marinho teve as férias autorizadas para o período de 5 de janeiro a 3 de fevereiro deste ano, quando as articulações políticas em Brasília costumam ter menor intensidade do que no restante do ano devido ao recesso do Congresso Nacional.

O despacho de autorização de Bolsonaro foi publicado ontem no Diário Oficial da União.

‘Trabalho técnico’

O ministério informou em nota que o trabalho realizado pela Defesa Civil Nacional é técnico e segue protocolos preestabelecidos:

“Todo o apoio fornecido às localidades afetadas pelos desastres é articulado no âmbito do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, que é constituído por órgãos e entidades da administração pública federal, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e por entidades públicas e privadas de atuação significativa na área de proteção e defesa civil, e coordenado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec/MDR). As férias do ministro, portanto, em nada interferem ou modificam os procedimentos e atendimentos aos estados afetados.”

Governo de férias
Bolsonaro também estava de férias, mas teve que interromper para tratar de uma obstrução intestinal. Além dele e do ministro Marinho, com a maioria dos integrantes da Esplanada dos Ministérios irá aproveitar o mês de janeiro para descansar antes do início do ano eleitoral.

O vice-presidente Hamilton Mourão está em Brasília, mas só volta ao seu gabinete no próximo dia 14. Além dele, oito ministros também estão oficialmente de férias, com períodos que variam entre si: Além de Rogério Marinho, estão de férias Anderson Torres (Justiça), Fábio Faria (Comunicações), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Paulo Guedes (Economia), Tarcísio Gomes (Infraestrutura) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União). (Da Revista Fórum, por Julinho Bittencourt)

Por Jornal da República em 05/01/2022
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