Governo de São Paulo adere ao Programa Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica

Vítimas de agressões familiares poderão denunciar abusos mostrando um “X” na palma da mão em farmácias participantes da campanha

Governo de São Paulo adere ao Programa Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica

DA REDAÇÃO - De acordo com o Fórum Nacional de Violência Pública, uma mulher é agredida a cada dois minutos no País. A Organização das Nações Unidas (ONU) elenca a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) como a terceira melhor do mundo para evitar e punir a violência de gênero. Ainda assim, o Brasil é o 5º país que mais mata mulheres.

O grave quadro de violência contra a mulher sensibiliza até governos conservadores como o de São Paulo. Nesta sexta-feira (20), o Governador João Doria assinou o termo de adesão ao Programa Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, que incentiva mulheres vítimas de agressões familiares a denunciarem situações de violência mostrando um “X” escrito na palma da mão.

“Neste ato concretizamos a nossa adesão completa e plena à Campanha Sinal Vermelho contra a violência doméstica. Um compromisso do Governo do Estado com a defesa e a igualdade das mulheres”, afirmou Doria.

A campanha tem como proposta oferecer às mulheres um canal silencioso de denúncia e conta com a adesão de mais de 10 mil farmácias em todo o Brasil. Ao visualizar o “X” na palma da mão de uma mulher, o atendente deverá acionar as polícias Militar e Civil para acolhimento e assistência da vítima, que terá resguardado seu direito ao sigilo e à privacidade em todo o processo.

O programa foi lançado pelo Conselho Nacional de Justiça em parceria com o Conselho Nacional do Ministério Público, a Associação dos Magistrados Brasileiros, representada pela presidente Renata Gil, o Instituto Mary Kay e a Associação Brasileira de Rede de Farmácias e Drogarias.

“A iniciativa tem por finalidade a conjugação de esforços visando fortalecer a implementação da Lei Maria da Penha em território nacional e reduzir a desigualdade de gênero e os índices de violência, além de garantir e proteger os direitos humanos de mulheres e meninas em situação de violência”, explicou o Secretário da Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa, que também assinou o termo de adesão ao programa. (Do Portal do Governo)

Por Jornal da República em 20/08/2021
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